@MASTERSTHESIS{ 2009:1837756116, title = {Aspectos cl?nicos e parasit?rios de c?es infectados naturalmente por Leishmania spp. em duas ?reas de transmiss?o intensa com diferentes caracter?sticas ambientais e sociais}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/918", abstract = "A leishmaniose visceral canina ? uma importante doen?a de sa?de p?blica no Brasil e no mundo. O c?o ? considerado importante reservat?rio e fonte de infec??o da Leshmania infantum para o homem por apresentar altas preval?ncias da infec??o, presen?a de formas amastigotas na pele e por se fazer sempre presente nos ambientes dom?sticos e peridom?sticos. O objetivo desse estudo foi avaliar os aspectos cl?nicos, parasitol?gicos e sorol?gicos da leishmaniose visceral canina em c?es naturalmente infectados em duas ?reas distintas de transmiss?o intensa. Foram realizados exames hematol?gicos, bioqu?micos e sorol?gicos, assim como an?lise histopatol?gica da pele ?ntegra de orelha dos 41 c?es provenientes de Concei??o de Jacare?/RJ e 42 c?es de Campo Grande/MS. Quando utilizou-se a histopatologia como uma ferramenta auxiliar no diagn?stico da LVC, a efic?cia da detec??o dos animais infectados dobrou em rela??o ? utiliza??o somente do teste sorol?gico. As principais manifesta??es cl?nicas como as les?es de pele, hipertrofia generalizada dos linfonodos e hepatoesplenomegalia foram encontradas nos c?es das duas ?reas estudadas. Entretanto, a intensidade e freq??ncia de sinais cl?nicos observados variaram entre as duas localidades: enquanto que em Concei??o de Jacare?/RJ a maioria dos animais mostrou-se assintom?tico, o perfil cl?nico dos c?es estudados em Campo Grande/MS foi predominantemente polissintom?tico. O infiltrado inflamat?rio constituiu um achado histol?gico comum na pele dos c?es infectados, estando sempre associado ? presen?a dos parasitas. Por?m, o infiltrado nos c?es de Campo Grande/MS foi predominantemente moderado e intenso, com a presen?a de c?lulas mononucleares e neutr?filos na maioria dos c?es. As severas altera??es no tecido conjuntivo da derme dos animais, associadas ? perda da arquitetura normal e conseq?ente substitui??o das fibras grossas de col?geno pelas fibras finas, foram freq?entemente evidenciadas nos c?es que apresentaram um intenso infiltrado inflamat?rio, ?reas de necrose e presen?a abundante de formas amastigotas. As formas amastigotas foram encontradas independentemente da sintomatologia observada e da ?rea geogr?fica de ocorr?ncia. Observamos que nos animais com sintomatologia cl?nica que continham poucas ou nenhuma forma amastigota, o infiltrado inflamat?rio era constitu?do principalmente de linf?citos e macr?fagos. Quando muitos parasitas estavam presentes, o infiltrado era adicionalmente constitu?do por polimorfornucleares (neutr?filos). A associa??o da presen?a de polimorfornucleares na pele ?ntegra de c?es com caracter?sticas cl?nicas sugestivas de LVC poderia aumentar a efic?cia do diagn?stico. Importante o fato de termos encontrado, tanto em Concei??o de Jacare?/RJ como em Campo Grande/MS, 75% de c?es assintom?ticos com parasitas na pele. Deste modo a pele pode ser considerada um importante reservat?rio de formas amastigotas em c?es assintom?ticos. Em ?reas end?micas, os c?es com sintomatologia cl?nica s?o aqueles logo direcionados ao exame sorol?gicos e conseq?entemente descartados. Assim, os c?es sem sintomatologia cl?nica (e com parasitas na pele) constituem importantes fontes de infec??o para os vetores. O mesmo racioc?nio diz respeito aos animais soro-negativos, metade deles, por apresentarem as formas amastigotas, estariam atuando como importantes hospedeiros reservat?rios da infec??o para o homem.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina Veterin?ria (Patologia e Ci?ncias Cl?nicas)}, note = {Instituto de Veterin?ria} }