@PHDTHESIS{ 2009:1094068303, title = {Caracteriza??o epidemiol?gica de munic?pio sem autoctonia para leishmaniose tegumentar americana}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/847", abstract = "O conhecimento acerca da epidemiologia da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) ainda possui lacunas. As influ?ncias de caracter?sticas ambientais e peridom?sticas sobre sua ocorr?ncia n?o est?o bem definidas. Este estudo buscou investigar a poss?vel ocorr?ncia de infec??o assintom?tica por Leishmania (Viannia) braziliensis em humanos e c?es e a infec??o natural dos flebotom?neos vetores no munic?pio de Engenheiro Paulo de Frontin, indene para LTA aut?ctone e circundado por munic?pios end?micos. Foi realizado um inqu?rito epidemiol?gico entre mar?o de 2006 e dezembro de 2007, sendo investigadas as cinco ?reas de sa?de do munic?pio, com apoio do Programa de Sa?de da Fam?lia da Secretaria Municipal de Sa?de. Participaram do estudo cinq?enta fam?lias expostas ou n?o aos fatores de risco conhecidos, totalizando noventa e cinco volunt?rios. Entrevistas estruturadas, Intradermorrea??o de Montenegro (IDRM) e sorologia para leishmaniose, por ELISA e por Imunofluoresc?ncia Indireta (IFI) foram realizadas nos volunt?rios, cujos c?es foram tamb?m submetidos a exame cl?nico e sorologia pelos mesmos m?todos. O ambiente circundante foi descrito e flebotom?neos foram capturados nos peridomic?lios para identifica??o das esp?cies presentes e de infec??o por L. (V.) braziliensis pela t?cnica de rea??o em cadeia de polimerase (RCP). As freq??ncias encontradas de positividade nos testes em humanos foram de: 9%, 6,4% e 13,8% para IDRM, ELISA e IFI, respectivamente. Dos trinta e nove c?es examinados 5,1%, foram positivos ao ELISA e 23% ? IFI. Das sete esp?cies de flebotom?neos capturadas, predominaram Lutzomyia migonei (59%) e L. intermedia (20,9%). A taxa de infec??o natural dos flebotom?neos foi de at? 5% ? RCP. A aus?ncia de casos ativos e as baixas positividades verificadas nos testes em humanos e em c?es e a discord?ncia entre os resultados levam a supor que n?o ocorre transmiss?o extraflorestal de L. (V.) braziliensis no munic?pio, a despeito da alta taxa de infec??o natural dos flebotom?neos. Grandes ?reas de mata preservada dispersas pelo territ?rio (52% do munic?pio) parecem ser o ?nico diferencial em rela??o aos munic?pios circundantes, permitindo a manuten??o dos nichos ecol?gicos dos flebotom?neos e reduzindo a press?o por mudan?as adaptativas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }