@MASTERSTHESIS{ 2006:2120815396, title = {Economia solid?ria: de movimento social ? objeto de pol?ticas p?blicas - limites e possibilidades na rela??o com o Estado}, year = {2006}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/616", abstract = "Esta disserta??o teve como fundamento a evidencia??o de elementos oriundos da correla??o do movimento social brasileiro da economia solid?ria quando da legitima??o de direitos frente ao poder p?blico o qual propiciou a cria??o de uma secretaria de Estado. Esta, a Secretaria Nacional de Economia Solid?ria SENAES, vinculada ao Minist?rio do Trabalho e Emprego, se constituiu com o objetivo principal de implementar pol?ticas sociais sob tal designa??o, passando a se configurar como um ator absolutamente relevante para o qual s?o direcionadas considera??es neste estudo. O outro ator igualmente importante ? o F?rum Brasileiro de Economia Solid?ria FBES tido pela pr?pria Secretaria como seu principal interlocutor. Neste sentido, do ponto de vista estritamente te?rico, aborda-se a supremacia das quest?es financeiras em rela??o ?s sociais. Tal cen?rio ? explicado como sendo efeito da divis?o social hier?rquica vivenciada pelo metabolismo do capital que opera em favor da subordina??o do trabalho ao capital; isto ?, das media??es de segunda ordem sobre ?s de primeira, de acordo com M?zs?ros (1995). Tem-se que as pr?ticas e valores da economia solid?ria que conformam a tr?ade coopera??o, solidariedade e autogest?o rompe com tal l?gica; re-invertendo a hierarquia daquelas media??es. Outro aspecto te?rico ? o seu processo vinculador dirigida a certa parcela dos desfiliados sociais (CASTEL, 1998). Neste contexto, inicialmente, tratou-se de elaborar um survey da economia solid?ria a partir de algumas categorias de an?lise, inclusive a de sua discuss?o conceitual-terminol?gica. Seguiu-se com a abordagem das iniciativas que conformam o universo brasileiro da economia solid?ria junto com as entidades de assessoria, pesquisa e fomento. O papel do Estado em rela??o ? implementa??o de a??es para a economia solid?ria ? tratado em seguida. Passa-se ent?o ? an?lise de alguns aspectos da natureza e da din?mica do Estado brasileiro frente ? implementa??o de pol?ticas sociais, assim como de mecanismos de participa??o e controle social; temas tidos como caros ?quele movimento social. Finalmente, tem-se um panorama hist?rico desde quando teria se dado a g?neses da economia solid?ria no Brasil ? sua mais recente al?ada. Com isto, s?o apresentadas as linhas program?ticas da economia solid?ria impressas no Plano Plurianual vigente (2004 2007), como tamb?m s?o abordadas as a??es governamentais implementadas para al?m do escopo da Secretaria. S?o diversas as conclus?es obtidas a partir do enfoque em um dos principais objetivos desta disserta??o: tecer considera??es sobre a rela??o do FBES com a SENAES, particularmente de suas contradi??es. A atua??o daquele emergente ator pol?tico frente aos gestores p?blicos da SENAES, antes identificados como militantes da economia solid?ria, revelam impress?es paradoxais. Tal qual se percebe no tocante ? sensibilidade de um governo de base popular que mant?m e refor?a pr?ticas ortodoxas a despeito de sustentar pol?ticas inovadoras e ousadas no campo social. Ou a percep??o de que mesmo que movimentos sociais detenham, por natureza, car?ter difuso e descentralizado, h? aparente perda de autonomia e de posicionamento cr?tico por parte do movimento social de economia solid?ria brasileiro quando de sua representa??o institucionalizada frente ao Estado.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais} }