@PHDTHESIS{ 2018:662606381, title = {Estudos anat?micos, ultraestruturais e topoqu?micos do lenho de seringueiras provenientes de floresta natural}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4854", abstract = "O lenho de rea??o nas angiospermas caracteriza-se principalmente pela presen?a de fibras gelatinosas, que s?o fibras diferenciadas com uma camada interior espessa e altamente celul?sica, conhecida como camada gelatinosa. A presen?a e severidade do lenho de rea??o pode ser influenciada pelo est?mulo gravitacional quando a ?rvore tem seus ramos e tronco desviados de seu eixo natural, como em terrenos acidentados, a??o de fortes ventos, indu??o artificial, inj?rias, entre outros. No caso da seringueira, ? poss?vel que a atividade explorat?ria do l?tex possa influenciar na atividade do c?mbio e, consequentemente, na forma??o desse tipo de fibras. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar indiv?duos de Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Mull. Arg. a fim de caracterizar a estrutura do lenho de ?rvores nativas que passaram por explora??o de l?tex, bem como caracterizar a qu?mica e distribui??o de lignina, e ultraestrutura da parede celular de fibras gelatinosas. Para tanto, foram coletadas amostras do xilema de indiv?duos de seringueira na Fazenda Experimental de Catuaba, localizada em Senador Guiomard ? AC (67.62711 O; 10.08433 S). Na caracteriza??o anat?mica, foram avaliados o comprimento das fibras (n?o-gelatinosas e gelatinosas); di?metro total e di?metro do lume de fibras n?o-gelatinosas; di?metro e frequ?ncia dos elementos de vaso; largura, altura e frequ?ncia de raios e a propor??o de tecidos. Foram observadas diferen?as entre a estrutura anat?mica de ?rvores exploradas e n?o-exploradas ?s caracter?sticas quantitativas. Apenas as vari?veis comprimento de fibra gelatinosa; di?metro do lume das fibras; frequ?ncia de raios, e propor??o de elementos de vaso e raios n?o apresentaram diferen?as estat?sticas significativas. As observa??es mais importantes foram o aumento da largura e altura de raios nas ?rvores extra?das, bem como as maiores propor??es de fibras gelatinosas nas ?rvores n?o-extra?das. Para a an?lise da ultraestrutura da parede celular das fibras, foram utilizados microscopia eletr?nica de varredura (MEV), microscopia eletr?nica de transmiss?o (MET), os quais revelaram que as fibras n?o-gelatinosas apresentam a t?pica configura??o P + S1 +S2 + S3, enquanto as fibras gelatinosas apresentaram a configura??o P + S1 +S2 + G, com a camada G apresentando estrutura lamelada. A an?lise qu?mica procedeu-se com testes histoqu?micos de Wiesner e M?ule, e microespectroscopia por transformada de Fourier (FT-IR). O teste de Wiesner, pela colora??o apresentada, mostrou ind?cios de um menor teor de lignina no material. A camada gelatinosa G n?o corou, indicando nenhuma ou muito pouca lignifica??o nesta por??o da parede. O teste de M?ule revelou a presen?a de unidades guaiacil (G) na lignina, resultado que se alinhou com a an?lise FT-IR. Os espectros mostraram maiores intensidades para as bandas referentes ?s unidades G nas fibras gelatinosas que nas fibras n?o-gelatinosas. A rela??o S/G indicou que as unidades G e unidades S da lignina apresentam propor??es parecidas, diferentemente do encontrado na literatura para essa esp?cie.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }