@MASTERSTHESIS{ 2018:1112267278, title = {Biogeografia de riz?bios de sabi? (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) isolados dos biomas Caatinga e Mata Atl?ntica}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4803", abstract = "O sabi? (Mimosa caesalpiinifolia Benth.) ? uma esp?cie lenhosa da fam?lia Fabaceae (Leguminosae) nativa do bioma Caatinga e que foi introduzida com sucesso em outros biomas, como o Cerrado e a Mata Atl?ntica. Esta esp?cie possui alto potencial para usos como: cerca viva, lenha, carv?o entre outras utilidades. O sucesso na adapta??o em diferentes biomas brasileiros pode estar relacionado com a capacidade dessa esp?cie em se associar simbioticamente com bact?rias fixadoras de nitrog?nio, chamadas genericamente de riz?bios, em especial aos beta-riz?bios do g?nero Paraburkholderia. Dentro desse contexto, estudou-se a filogenia de estirpes de bact?rias que estariam envolvidas nessa simbiose nos biomas Caatinga e Mata Atl?ntica. O objetivo deste trabalho foi estudar as rela??es filogen?ticas entre as estirpes de riz?bios provenientes do estado do Rio de Janeiro e de regi?es de onde o sabi? ? nativo, de modo a desvendar a rela??o entre o simbionte e a introdu??o bem-sucedida da esp?cie em outros ambientes. Foram selecionados isolados que foram cultivados e caracterizados morfologicamente em meio 79 e autenticados em casa de vegeta??o em condi??es est?reis. Em seguida, foi realizada a caracteriza??o molecular por BOX-PCR, o sequenciamento dos genes 16S rRNA, recA e nifH e a constru??o das ?rvores filogen?ticas por meio de programas de bioinform?tica. Os resultados mostraram que o sabi? se associou preferencialmente a bact?ria Paraburkholderia sabiae em solos do bioma Mata atl?ntica, al?m de nodular com bact?rias do g?nero Rhizobium. J?, em seu bioma de origem, o simbionte encontrado foi predominantemente a Paraburkholderia diazotrophica; apenas um isolado proveniente do Rio Grande do Norte, foi classificado como Paraburkholderia symbiotica. A classifica??o taxon?mica e a divis?o baseada na localidade foram suportadas tanto pela filogenia do gene 16S rRNA quanto pela do gene recA. A filogenia do gene nifH tamb?m separou os isolados de acordo com seu local de origem. Contudo, ao contr?rio do que foi observado para os demais genes, a P. phymatum se apresentou evolutivamente mais pr?xima de P. diazotrophica do que de P. sabiae, indicando a ocorr?ncia de uma transfer?ncia horizontal desse gene entre as duas primeiras esp?cies. Os resultados aqui apresentados demonstram a capacidade de adapta??o da esp?cie a popula??es bacterianas nativas do Sudeste do Brasil.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }