@PHDTHESIS{ 2018:608147463, title = {Ocorr?ncia, resist?ncia, virul?ncia e diversidade gen?tica de Staphylococcus pseudintermedius oriundos de processos infecciosos em animais de companhia}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4662", abstract = "No Brasil, a preval?ncia de Staphylococcus pseudintermedius meticilina-resistentes como causa de processos infecciosos em animais de companhia permanece desconhecida. A emerg?ncia de MRSP ? um desafio para a Medicina Veterin?ria, uma vez que pode acarretar falhas terap?uticas. O presente estudo fornece uma vis?o da ocorr?ncia de cepas MRSP multirresistentes oriundas de amostras cl?nicas caninas e felinas do Rio de Janeiro, Brasil. Um total de 92 isolados de S. pseudintermedius foi investigado quanto ? forma??o de biofilme, presen?a de genes de virul?ncia que codificam enterotoxinas estafiloc?cicas (sea, seb, sed, sec, seccanine e se-int), leucocidinas (lukS-lukF, lukE-lukD e lukM), hemolisinas (hla, hlb, hld, hlg, hglv) e toxinas esfoliativas (eta, etb, etd, siet e exi), suscetibilidade ? meticilina e presen?a dos genes mec. O estudo da diversidade gen?tica foi realizado com as cepas MRSP atrav?s da tipagem do SCCmec, do gene spa e das t?cnicas de PFGE e MLST. A maioria dos isolados avaliados (93,0%; 81/87) foi classificada como produtora de biofilme, em diferentes intensidades. Dentre os genes de virul?ncia pesquisados, 97,8% (90/92) dos isolados amplificaram o gene siet, que codifica uma toxina esfoliativa de S. pseudintermedius, 87,0% (80/92) amplificaram o gene se-int, relacionado ? produ??o de enterotoxina nessa esp?cie, e 12,0% (11/92) o gene que codifica o bicomponente da leucotoxina LukE-LukD (lukE/D) em S. aureus. Nenhum isolado amplificou os demais genes de virul?ncia pesquisados. Quanto ? resist?ncia ? meticilina, 22 (23.9%) foram identificados como MRSP por difus?o em disco, microdilui??o em caldo e presen?a do gene mecA. Ap?s a tipifica??o do SCCmec, o tipo de cassete frequentemente encontrado foi o II-III (81,8%; 18/22), seguido de SCCmec n?o-tip?veis (13,6%; 3/22) e de SCCmec IV (4,5%; 1/22). Al?m disso, foi observada multirresist?ncia em todas as cepas MRSP. Quatro tipos de spa intimamente relacionados foram detectados: t02 (72,2%; 13/18), t15 (16,6%; 3/18), t05 (5,6%; 1/18) e t06 (5,6%; 1/18). A t?cnica de PFGE permitiu a identifica??o de dois clones, al?m de outras duas cepas relacionadas. Atrav?s da tipagem por MLST, tr?s STs/CCs (ST/CC71, ST265/CC258 e ST282/CC45) que nunca foram reportados em cepas MRSP brasileiras oriundas de processos infecciosos puderam ser detectados. Al?m desses, dois novos STs (NST) foram identificados e ser?o submetidos ao curador da base do banco de dados do MLST. A predomin?ncia da linhagem mundialmente disseminada ST/CC71- spat02-SCCmecII-III (54,5%; 12/22) dentre as cepas avaliadas foi revelada. A an?lise comparativa dos m?todos de tipagem utilizados evidenciou a import?ncia da combina??o de t?cnicas para a compreens?o da estrutura populacional de cepas MRSP. Os resultados obtidos confirmam a necessidade do monitoramento de pat?genos multirresistentes e de mais estudos no Brasil que busquem determinar a preval?ncia e as caracter?sticas de MRSP em animais de companhia, fornecendo dados de que subsidiar?o medidas preventivas e de controle.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }