@MASTERSTHESIS{ 2017:1841532805, title = {Ocorr?ncia, tamanho populacional e atividade do c?o dom?stico (Canis lupus familiaris) no Parque Nacional da Tijuca, RJ}, year = {2017}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4603", abstract = "A introdu??o de esp?cies ex?ticas ? uma das principais amea?as ? diversidade biol?gica, juntamente com a convers?o de habitats naturais e a ca?a, levando muitas esp?cies nativas ? extin??o. Entre as esp?cies ex?ticas comuns em ?reas protegidas encontram-se os animais dom?sticos, como c?es e gatos. Estudos sobre impactos de c?es (Canis lupus familiaris) ? fauna verificaram que o principal dano ? a preda??o de esp?cies nativas, mas a mera presen?a dos c?es pode afetar o comportamento, o uso do ambiente e o sucesso reprodutivo dos animais selvagens, tanto de presas como de seus predadores naturais. A maioria das informa??es dispon?veis sobre c?es dom?sticos em reservas naturais vem de pa?ses desenvolvidos, onde os c?es s?o geralmente bem manejados e cuidados e h? uma escassez destas informa??es em reservas de pa?ses em desenvolvimento. No Parque Nacional da Tijuca (PNT) os c?es dom?sticos s?o encontrados tanto no entorno quanto no interior do Parque e h? registro de ataque de uma matilha de tr?s c?es a uma paca prenhe, um m?o-pelada e um gato dom?stico no intervalo de uma semana. Al?m disso, no PNT est? em andamento a reintrodu??o de esp?cies da fauna que s?o importantes dispersores de sementes e frutos, como cutias (Dasyprocta leporina) e bugios (Alouatta guariba), a fim de restaurar intera??es ecol?gicas. No entanto, os pesquisadores tamb?m observaram c?es dom?sticos matando cutias bem como cercando bugios. O objetivo deste estudo foi caracterizar a popula??o de c?o dom?stico no setor Floresta da Tijuca do PNT. Foram instaladas 42 armadilhas fotogr?ficas, de abril a setembro de 2016. Dentre as esp?cies de mam?feros identificadas, o c?o dom?stico foi a oitava esp?cie mais registrada, com 418 registros e 22 indiv?duos identificados. A estimativa do tamanho populacional de c?es por captura-marca??o-recaptura fotogr?fica, utilizando o modelo M0 do Programa MARK, foi de 29 ? 4,86 (m?dia ? erro padr?o) indiv?duos. As densidades estimatidas foram de 0,74 ind./km2 a 1,37 ind./km2, estimando a ?rea amostrada por MMDM e HMMDM respectivamente. Estas densidades s?o compat?veis com outros estudos realizados em Mata Atl?ntica e que utilizaram m?todos similares. Os c?es dom?sticos est?o amplamente distribu?dos, tendo sido registrados em 23 das 42 esta??es de captura. N?o foi encontrada rela??o do m?mero de registros independentes de c?es com a proximidade de estruturas antr?picas como estradas e nem com altitude ou facilidade de acesso. Os c?es dom?sticos s?o principalmente diurnos na ?rea, o que pode indicar que eles se originam em resid?ncias do entorno e que o impacto de sua presen?a na ?rea pode ser maior sobre esp?cies com h?bitos tamb?m diurnos. Assim, devem ser promovidos o bem-estar dos animais dom?sticos e a mudan?a de consci?ncia e de comportamento da sociedade, atrav?s do controle da popula??o de animais de rua e de a??es de educa??o ambiental de forma a conscientizar a popula??o sobre guarda respons?vel, vacina??o e castra??o e os impactos sobre a biodiversidade local. Ainda, devem ser incentivadas a??es de fiscaliza??o para responsabilizar e punir os donos e coibir os maus tratos aos animais", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }