@MASTERSTHESIS{ 2008:276591054, title = {Funcionamento hidrol?gico de nascentes em microbacias inst?veis, Barra de Guaratiba - RJ}, year = {2008}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/458", abstract = "O levantamento e caracteriza??o das fontes de abastecimento de ?gua em Barra de Guaratiba, RJ, pode ser uma importante vari?vel para o planejamento ambiental, uma vez que ela advem de 88 microbacias (0,02 e 38 ha) com caracter?sticas ambientais pouco prop?cias ao armazenamento de ?gua nas encostas: declividade m?dia de 60%, solos rasos das classes Cambissolos, Argissolos e Neossolos Lit?licos. As encostas apresentam varia??o altitudinal entre zero e 345 m, predom?nio de vegeta??o nos ter?os intermedi?rios e superiores e usos urbanos no ter?o inferior (4.380 habitantes). A pluviosidade m?dia anual (1.300 mm) ? bem distribu?da ao longo do ano, podendo ocorrer tormentas tropicais. Todas estas caracter?sticas conferem alto grau de instabilidade aos seus ecossistemas, onde a elevada velocidade da ?gua gera diferentes processos erosivos: eros?o laminar, sulcos, deslizamentos, solapamento e rolamento matac?es, que podem se depositar nas drenagens, modificando as condi??es hidrol?gicas locais. A combina??o destes fatores conferem baixa capacidade de administra??o de ?gua nas encostas das microbacias, sendo um dos motivos que justificaram o reflorestamento de 96,3 ha em 1995 pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, englobando 69% da ?rea de capta??o das nascentes. Foram registrados 28 afloramentos de ?gua perenes, 11 localizados em seis microbacias, respons?veis pelo abastecimento exclusivo de 150 fam?lias. As nascentes foram classificadas em fun??o dos seus processos hidrol?gicos respons?veis pela administra??o de ?gua, em: Calhas Entulhadas - armazenamento no leito dos talvegues assoreados (24 unidades); Encosta - armazenamento por controles estruturais subterr?neos das encostas (3 unidades); e Po?os - len?ol fre?tico profundo (1 unidade). . Uma nascente de encosta foi estudada em maiores detalhes. Ela apresentou ?rea de influencia direta (AID) de 300 m2, vaz?o m?dia de 5,00 l/h (per?odo de estiagem) e de 7,36 l/h (per?odo chuvoso), evidenciando que as condi??es micro-topogr?ficas podem determinar sua perenidade em fun??o de processos hidrol?gicos espec?ficos. A varia??o espacial da umidade do solo na AID indica que h? pontos de recarga saturados em diferentes locais e profundidades, onde a textura do solo explica parcialmente esta varia??o. A distribui??o espacial da vegeta??o rip?ria espont?nea ratificou os resultados de umidade. Nos trechos de maior umidade, o ?ndice de diversidade de Shannon da regenera??o foi de H = 4,75 e houve uma distribui??o igualit?ria das esp?cies, sendo o ?ndice de equabilidade de Simpson de 0,96. A riqueza total encontrada para a regenera??o foi de 91 esp?cies e a abund?ncia de 458 indiv?duos. A cobertura de copa variou pouco (de 79 a 81%) ao longo do ano, indicando uma const?ncia na oferta de ?gua. As camadas superficiais do solo (primeiros 15-20 cm) n?o s?o adensadas, otimizando a recarga da nascente. As camadas se adensam com o afastamento da nascente e aumento da argila, funcionando como ?reas de reserva de umidade. As ?reas pr?ximas ? nascente apresentaram solo arenoso e pouco adensado, facilitando a transmiss?o e recarga da nascente. Foram observados a forma??o de micro pipes, que podem tamb?m contribuir para o abastecimento de nascentes em microbacias inst?veis.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }