@PHDTHESIS{ 2015:1565607315, title = {Indica??o geogr?fica: a produ??o de cacha?a de Paraty ? BR e a elabora??o de salame de Col?nia Caroya ? AR.}, year = {2015}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4203", abstract = "A tese busca demonstrar que para o ?xito na implementa??o de uma Indica??o Geogr?fica (IG) ? necess?rio que os atores tenham uma reserva significativa de capital social. Os atoresdos projetos para busca do selo de Indica??o Geogr?fica (IG) precisam fortalecer a intera??o por meio da participa??o c?vica e refor?ar suas institui??es com vistas ? realiza??o de suas iniciativas sociais. A obten??o do selo de IG pode ter transbordamentos positivos como a promo??o do desenvolvimento territorial sustent?vel e a melhoria da qualidade de vida das comunidades. As Indica??es Geogr?ficas (IGs) enquanto um selo de reconhecimento da qualidade de determinados produtos e/ou servi?os (no caso da legisla??o brasileira) ganharam ?nfase na Europa a partir do s?culo XVIII quando foram criadas legisla??es espec?ficas para o reconhecimento e prote??o de produtos e regi?es. Em meados do s?culo XX as IGs passaram a ser utilizadas como uma ferramenta estrat?gica e pol?tica de prote??o dos produtos europeus. Na Am?rica Latina a discuss?o sobre IGs ? relativamente recente, por?m vem ganhando destaque, sobretudo a partir do reconhecimento de produtos que trazem embutidos a valoriza??o da cultura e da tradi??o e que est?o enraizados a um territ?rio, como nos casos estudados na tese que s?o a cacha?a de Paraty no sul fluminense no Brasil e o salame da Col?nia Caroya em C?rdoba na Argentina. No Brasil, existem 49 registros de IG e na Argentina h? apenas tr?s casos para produtos agroalimentares (dois para embutidos e um para a carne caprina da regi?o da Patag?nia). No Brasil s?o conceituadas como institutos da propriedade intelectual e dividem-se em Indica??o de Proced?ncia (IP) e Denomina??o de Origem (DO). Na Argentina dividem-se em Indica??o Geogr?fica e Denomina??o de Origem com normas parecidas com as da Uni?o Europeia. O enraizamento sociocultural dos produtos e a relev?ncia da forma??o de redes s?o aspectos essenciais na compreens?o das IGS, assim como a quest?o do capital social. A formula??o de capital social se aproxima da teoria de redes cuja ideia principal ? a de que o comportamento dos atores est? alicer?ado na rede de rela??es sociais que ele estabelece e/ou mant?m. O comportamento dos atores constitui outro aspecto discutido ao longo da tese, pois num contexto de produtos com selo de IG h? uma s?rie de incertezas como a quest?o da adequa??o do pre?o praticado e da qualidade. Buscouse apoio metodol?gico na abordagem da sociologia econ?mica incluindo a Teoria das Conven??es e a discuss?o sobre Capital Social. Sobre os resultados obtidos por meio dos dois estudos de caso foi poss?vel observar que os produtores reconhecem que a obten??o do selo de IG pode promover as iniciativas sociais e contribuir para a valoriza??o da cultura e da tradi??o, no entanto n?o sinalizaram como a obten??o do mesmo pode contribuir para o desenvolvimento territorial. Constatou-se tamb?m que as perspectivas para ado??o da IG por parte dos produtores n?o se limita a cumprir regras, se adequar ? legisla??o e seguir os tr?mites burocr?ticos, mas que o ponto inicial de prote??o se desloca para a import?ncia da qualidade e da utiliza??o da IG como um instrumento de valoriza??o da origem dos produtos, cultura e multifuncionalidade da agricultura.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia, Tecnologia e Inova??o em Agropecu?ria}, note = {Instituto de Agronomia} }