@MASTERSTHESIS{ 1976:863907923, title = {Ocorr?ncia de prot?fitas em ruminantes e su?nos dom?sticos ainda n?o descritos no Brasil}, year = {1976}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4113", abstract = "Estudos sobre a fauna no Novo Mundo mostraram que a Oceania e a ilha de Madagascar n?o possu?am artiod?ctilos, enquanto que, as Am?ricas apresentavam um grande n?mero de esp?cies selvagens. Durante a coloniza??o quando as condi??es se tornaram mais favor?veis, foi necess?rio introduzir animais dom?sticos do Velho Mundo para a produ??o de leite, carne bovina, ovina e su?na. Neste per?odo a exporta??o de produtos animais resumia-se ? l? e peles. Isto ocorreu at? o aparecimento de navios frigor?ficos, que deram impulso a cria??o de rebanhos com a finalidade de exportar carne e produtos derivados. A popula??o de cada uma das 5 esp?cies de artiod?ctilos dom?sticos, bem como a sua incid?ncia num?rica, tanto no Velho como no Novo Mundo ? apresentada em tabela. A introdu??o de gado foi acompanhada de s?rios problemas, reconhecidos muitas d?cadas depois. Para a Am?rica do Norte 37 o gado procedeu das zonas temperadas do sudeste da Europa, por?m, para o Estado do Texas e Norte do M?xico o gado foi introduzido das regi?es mediterr?neas. Ao chegar, estes animais introduziram na Am?rica do Norte, a febre do Texas e o seu vetor, Boophilus annulatus. Consequentemente, os fazendeiros tiveram grandes preju?zos. Smith & Kilborne (1893), identificaram o agente eti?logico desta doen?a, Babesia bigemina e ao mesmo tempo o seu vetor, B. annulatus , primeiro artr?pode responsabilizado como vetor de hemoparasitos. Esta esp?cie foi identificada duas d?cadas depois como vetor do Anaplasma marginale por Theiler (1910). Para as regi?es tropicais, Oceania, Madagascar, Sudoeste do M?xico, Am?rica Central e do Sul foi introduzido o B. microplus, com o gado Zebu, dispersando-se facilmente e causando grandes preju?zos por transmitir B. bigemina, B. argentina e A. marginale. Experimentos no Velho Mundo mostraram que ovinos e caprinos abrigavam hemoparasitos como A. ovis e E. ovis; bovinos, E. wenyoni, e su?nos, E. suis . Nos Estados Unidos tamb?m em su?nos E. parvum . A distribui??o dos parasitos mencionados em uma s?rie de tabelas. At? o presente momento n?o se tinha estabelecido esp?cies de Eperythrozoon e A. ovis no Brasil. Ao se esplenectomizar artiod?ctilos dom?sticos, previamente expostos a carrapatos e a insetos hemat?fagos, no Estado do Rio de Janeiro, revelaram que os ovinos apresentaram reca?das por A. ovis , os bovinos E. wenyoni e os su?nos E. parvum . Na tentativa de se estabelecer a presen?a de E. suis , foi inoculado sangue prove- 38 niente de 10 porcos do Estado do Paran?, em dois su?nos, um esplenectomizado e outro n?o esplenectomizado, apresentando resultados negativos. De maneira geral, aceita-se que E. wenyoni e E. parvum produzem doen?as benignas. O grau de patogenicidade de A. ovis e e E. ovis varia, podendo ser at? fatal. O comportamento de ambos os parasitos em condi??es brasileiras precisa ser estudado.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }