@MASTERSTHESIS{ 2012:378267699, title = {Altera??es Morfo-fisiol?gicas Em Biomphalaria glabrata Say, 1818 (Pulmonata, Planorbidae) Por Infec??o Experimental De Echinostoma paraensei Lie & Basch, 1967 (Trematoda, Echinostomatidae)}, year = {2012}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3676", abstract = "Com ciclo biol?gico complexo, os parasitos pertencentes ao g?nero Echinostoma, caracterizam-se por apresentar o h?bitat restrito ? luz intestinal dos hospedeiros definitivos, na qual se destacam as aves aqu?ticas, mam?feros, incluindo o homem, e ocasionalmente algumas esp?cies de r?pteis e peixes. Possuem como primeiro hospedeiro intermedi?rio moluscos l?mnicos, onde os mirac?dios penetram ativamente e desenvolvem at? as fases de cerc?rias e crust?ceos, anf?bios, peixes e moluscos l?mnicos como segundo hospedeiro intermedi?rio onde ocorre a forma??o de metacerc?rias, fase infectante ao hospedeiro definitivo. Neste estudo, Biomphalaria glabrata foi infectada com diferentes doses miracidiais (5 ou 50) de E. paraensei e ap?s uma, duas, tr?s e quatro semanas de infec??o os moluscos foram dissecados para a coleta da hemolinfa, conchas e tecidos (complexo g?nadagl?ndula digestiva- GGD). Observou-se a oviposi??o dos moluscos. Na hemolinfa foram dosadas prote?nas totais, ur?ia, ?cido ?rico, c?lcio, colesterol e triacilglicerol, bem como as atividades das transaminases (ALT e AST). Nos tecidos foram mensurados os conte?dos de lip?deos neutros (?cidos graxos, triacilglecerol, colesterol e colesterol esterificado) e nas conchas, quantificados os conte?dos de carbonato de c?lcio (CaCO3). Diferen?as significativas foram observadas no estado bioenerg?tico dos moluscos infectados com ambas as doses miracidiais em rela??o ao grupo controle (n?o-infectado), provavelmente em consequ?ncia da intensa forma??o de amino?cidos gliconeog?nicos a partir do catabolismo prot?ico em resposta ao estresse gerado pelo parasitismo. O aumento da calcemia pode ser justificado devido ao alto consumo energ?tico nos moluscos infectados, onde o metabolismo anaer?bico pode estar mais ativo culminando com o ac?mulo de ?cidos org?nicos que diminuem o pH da hemolinfa. Simultaneamente, acentuados decr?scimos dos conte?dos de c?lcio nas conchas foram constatados em B. glabrata infectadas por ambas as doses miracidiais (5 e 50) de E. paraensei, o que coincidiu com o pico da calcemia nestes mesmos organismos. Diminui??es no conte?do de prote?nas totais na hemolinfa dos organismos infectados foram observadas, relacionando-se com o prov?vel aumento das vias gliconeog?nicas. Este consumo prot?ico ? confirmado pelo aumento das atividades das transaminases (ALT e AST), efeito tamb?m decorrente ao aparecimento de r?dias no molusco, bem como, ratificado pelo ac?mulo de ?cido ?rico e ur?ia. Aumentos significativos na oviposi??o tamb?m foram evidenciados. Em adi??o, a significativa altera??o no perfil lip?dico dos moluscos infectados indica intensa utiliza??o desse substrato tanto pelo hospedeiro intermedi?rio quanto pelo parasito, sugerindo sua prov?vel participa??o no metabolismo energ?tico e estrutural. Os resultados observados neste estudo indicam que a infec??o com cinco ou 50 mirac?dios de E. paraensei provocou consider?veis altera??es metab?licas em B. glabrata, sendo que os moluscos expostos a maior carga miracidial apresentaram os maiores danos, caracterizando uma resposta dose-dependente.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }