@MASTERSTHESIS{ 2007:854524443, title = {Propriedades prebi?ticas e antimicrobianas de mel de abelha}, year = {2007}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/384", abstract = "Os prebi?ticos s?o componentes alimentares n?o diger?veis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a prolifera??o ou atividade de popula??es de bact?rias desej?veis no c?lon, as chamadas bact?rias probi?ticas, como bifidobact?rias e lactobacilos. Presume-se que o mel de abelha possa exercer efeito prebi?tico sobre a microbiota col?nica intestinal, por conter uma s?rie de oligossacar?deos, compostos reconhecidos como prebi?ticos. Por outro lado, o mel apresenta propriedades antimicrobianas inerentes que limitam a sobreviv?ncia e o desenvolvimento da grande maioria dos microrganismos, como alta press?o osm?tica e baixo pH, entre outros. O presente estudo teve como objetivo estudar as propriedades prebi?ticas e antimicrobianas do mel de abelhas brasileiras e europ?ias. Foram utilizadas as culturas probi?ticas Lactobacillus acidophilus LA-5, Lactobacillus casei-01 e Bifidobacterium BB-12 (Christian Hansen?), Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium lactis (Sacco?), e L. casei Shirota. O crescimento e a viabilidade destas culturas durante o armazenamento foi determinada em leite em p? desnatado reconstitu?do a 12% adicionado de 3% (p/v) de mel de Apis mellifera previamente pasteurizado. Foram preparados controles sem mel. Em intervalos de 23; 35 e 46 dias, foram coletadas amostras para determina??o do n?mero de c?lulas vi?veis, pH e acidez titul?vel. Todos os cultivos mantiveram-se vi?veis por 46 dias a 7?C independente da adi??o de mel. A adi??o de mel ao leite n?o resultou em efeito prebi?tico sobre as linhagens de lactobacilos. Por outro lado, as linhagens de bifidobact?rias, produziram mais ?cido na presen?a de mel (p<0,05) e mostraram capacidade de adapta??o em pH reduzido e altos n?veis de acidez, maior que aquela normalmente aceita como limite para crescimento de bact?rias b?fidas, especialmente a linhagem B. lactis Sacco?. O maior n?mero de c?lulas vi?veis foi observado nos cultivos de L. casei-01 e L. casei Shirota contendo mel (> 9,0 log10 UFC/mL) e o menor crescimento (6,11 log10 UFC/mL) e a menor acidifica??o (0.30% ) no 46? dia foi observada nos cultivos de B. BB-12, sem adi??o de mel. Para o teste de resist?ncia a sais biliares foi utilizado caldo MRS adicionado de 0,3% oxgall e 3% de mel. Em intervalos de 3, 6, 12, 24, 30 e 36 horas foram feitas leituras da densidade ?tica. Todos os probi?ticos foram parcialmente inibidos pela presen?a de sais biliares durante as primeiras 6 horas de incuba??o. O mel n?o contribuiu para aumentar significativamente (p>0,05) o crescimento das bact?rias probi?ticas na presen?a de sais biliares. A atividade antimicrobiana dos diferentes tipos de mel foi determinada pela t?cnica de difus?o em agar, utilizando mel de Apis e de Melipona com diferentes tratamentos (filtrado e pasteurizado). As culturas de Staphylococcus aureus ATCC 25923, Escherichia coli enterotoxig?nica (ETEC) e Listeria inocua foram resistentes, enquanto as culturas de Salmonella Typhimurium e E. coli ATCC 25922 apresentaram sensibilidade, sendo o efeito do mel de Apis resultante do aumento da press?o osm?tica, j? que os controles com glicose apresentaram efeito similar.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia e Tecnologia de Alimentos}, note = {Instituto de Tecnologia} }