@MASTERSTHESIS{ 2014:1835065204, title = {Neorickettsia risticii: aspectos soro-epidemiol?gicos e estudo da malacofauna em propriedades com cria??es de equinos no estado do Rio de Janeiro}, year = {2014}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2918", abstract = "Este trabalho foi desenvolvido em propriedades com cria??es de equinos nas microrregi?es de Itagua? e Serrana, ambas localizadas no estado do Rio de Janeiro. O estudo teve por objetivo avaliar o papel de moluscos e tremat?deos no ciclo de Neorickettsia risticii nas cria??es localizadas na microrregi?o de Itagua? e analisar a frequ?ncia de anticorpo anti-N. risticii em equinos da microrregi?o Serrana, destacando os poss?veis fatores associados ? soropositividade dos animais. Das treze propriedades estudadas na microrregi?o de Itagua?, foram coletados 410 esp?cimes de moluscos l?mnicos, por meio de pu?? adaptado por tela fina. Os moluscos foram expostos ? luz incandescente (60 w) por 2-4 horas para pesquisa de formas larvais de tremat?deos. Posteriormente, procedeu-se ? detec??o molecular de N. risticii atrav?s da Rea??o em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR) tanto nas amostras de DNA dos moluscos como nas amostras de larvas de tremat?deos. Foram encontrados diversos t?xons de moluscos sendo 71,70% (294/410) representados por Melanoides tuberculata; 10,97% (45/410) por Pomacea sp.; 3,65% (15/410) por Drepanotrema anatinum; 6,58% (27/410) por Biomphalaria tenagophila; 0,24% (1/410) por Biomphalaria straminea; 5,60% (23/410) por Physa acuta e 1,21% (5/410) pela Fam?lia Hydobriidae. Foi observada uma frequ?ncia de 3,17% (13/410) de moluscos parasitados por tremat?deos. De acordo com as caracter?sticas morfom?tricas e biol?gicas observada nos tremat?deos foram classificados os seguintes tipos cercariais: Megalourous cercariae, Pleurolophocercous cercariae e Furcocercous cercariae. N?o foi observada amplifica??o do DNA-alvo para N. risticii em nenhuma das amostras de DNA de moluscos e tremat?deos analisados. Com rela??o ao estudo soro-epidemiol?gico de N. risticii em equinos da Microrregi?o Serrana, foram coletadas 354 amostras de sangue dos animais, residentes em 49 propriedades da regi?o, atrav?s de venopun??o jugular em tubos de 5 ml sem anticoagulante. As amostras de sangue foram submetidas ? centrifuga??o para obten??o dos soros que foram armazenadas em freezer a -20 ?C at? o momento das an?lises. Para detec??o de anticorpo anti-N. risticii utilizou-se a Rea??o de Imunofluoresc?ncia Indireta (RIFI), e as amostras foram consideradas positivas quando reagiram ? N. risticii sob a dilui??o de 1:50. Dentre os munic?pios de Petr?polis e Teres?polis encontrou-se uma frequ?ncia de 5,9% dos equinos sorologicamente reativos. Dentre os poss?veis fatores analisados, constatou-se que sexo, ra?a, idade, manejo sanit?rio e zoot?cnico, presen?a de caramujos e ?reas alagadas n?o apresentaram associa??o com a soropositividade dos equinos por N. risticii (p>0,05). A regi?o de origem ou proced?ncia do animal foi o ?nico fator associado (p<0.05) ? soropositividade por N. risticii na ?rea estudada. A presen?a de animais sorologicamente reativos para N. risticii em Petr?polis e Teres?polis indica a circula??o do agente em mais uma ?rea geogr?fica do Brasil. Logo, a pesquisa de moluscos e tremat?deos que alberguem a bact?ria N. risticii pode auxiliar no entendimento da cadeia de transmiss?o da Erliquiose Monoc?tica Equina (EME), principalmente em regi?es com evid?ncias sorol?gicas de animais acometidos. Al?m disso, o estudo dos aspectos epidemiol?gicos desta doen?a em cria??es de equinos do estado do Rio de Janeiro pode fornecer suporte para poss?veis medidas de preven??o e controle desta enfermidade nos animais.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }