@MASTERSTHESIS{ 2014:1660045325, title = {An?lise genot?pica e prote?mica na identifica??o de Staphylococcus spp. coagulase-positivos isolados do leite e sua cadeia produtiva e caracteriza??o da resist?ncia a beta-lact?micos}, year = {2014}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2829", abstract = "Staphylococcus aureus ? considerado o principal agente causador da mastite bovina, no entanto, outras esp?cies de Staphylococcus coagulase-positivos (ECP) tamb?m est?o associadas a esta enfermidade, mas muitas vezes s?o erroneamente diagnosticadas como S. aureus, o que pode acarretar problemas na detec??o fenot?pica da resist?ncia aos beta-lact?micos. Muitos m?todos genot?picos v?m sendo desenvolvidos para a identifica??o de S. aureus e demais ECPs. Por outro lado, a identifica??o prote?mica com utiliza??o da ferramenta MALDI-TOF MS para caracteriza??o das esp?cies fornece resultados mais r?pidos e seguros. ECPs podem apresentar um alto n?vel de resist?ncia antimicrobiana, especialmente aos beta-lact?micos, o que favorece a sua persist?ncia no rebanho. O monitoramento desta resist?ncia ? essencial e a realiza??o da leitura interpretativa dos antibiogramas pode ser uma aliada na detec??o de resultados n?o usuais, no reconhecimento de quais drogas devem ser evitadas e que podem selecionar a resist?ncia, al?m de permitir, atrav?s do uso de marcadores fenot?picos de resist?ncia, a predi??o do mecanismo envolvido. Dois mecanismos distintos determinam a resist?ncia a esta classe: a produ??o de beta-lactamases, codificada pelo gene blaZ, e a produ??o de uma PBP modificada (PBP2a), codificada pelo gene mecA. Isolados que possuem o gene blaZ expresso s?o frequentemente resistentes ? penicilina e ampicilina. A express?o do gene mecA confere resist?ncia a todos os antimicrobianos desta classe. Entretanto, evid?ncias recentes, revelam que a detec??o do gene mecA n?o desempenha um papel significativo em rela??o a isolados de estafilococos de origem bovina. O presente estudo foi conduzido para caracterizar, por diferentes t?cnicas, os isolados de ECP oriundos da cadeia produtiva do leite, propondo uma chave de identifica??o genot?pica para S. aureus. Al?m disto, buscou-se avaliar o perfil fenogenot?pico da resist?ncia aos beta-lact?micos. A esp?cie de ECP prevalente neste estudo foi S. aureus (97,9%), seguida de S. hyicus (1,4%) e S. intermedius (0,7%). A identifica??o genot?pica de S. aureus proposta apresentou 100% de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, quando comparada com a t?cnica prote?mica MALDI-TOF MS. A identifica??o de S. hyicus e S. intermedius s? foi poss?vel gra?as ? ferramenta MALDI-TOF MS. A resist?ncia aos antimicrobianos oxacilina (1,4%), amoxicilina + ?cido clavul?nico (1,4%), eritromicina (2,8%) e cefalotina (10%) foi baixa. N?o houve resist?ncia ao antimicrobiano imipenem. Foi observada em 80,7% dos isolados a resist?ncia ? penicilina e, em 41,9% detectou-se o gene blaZ. O gene mecA foi detectado em 2,7% e o gene mecRI em 75% dos isolados avaliados, que foram sens?veis ? oxacilina. Alguns dos isolados resistentes a beta-lact?micos n?o apresentaram nenhum dos genes de resist?ncia, indicando a necessidade de mais estudos para a melhor compreens?o de como estes mecanismos funcionam para estes isolados.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }