@MASTERSTHESIS{ 1996:875248121, title = {Caracteriza??o fisiol?gica da resposta a aduba??o nitrogenada em duas cultivares de arroz}, year = {1996}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2043", abstract = "Foi instalado um experimento com o objetivo de estudar o padr?o sazonal de distribui??o de massa seca e nitrog?nio (N) nas partes vegetativas e reprodutivas de duas cultivares de arroz de arquitetura a?rea contrastante, em fun??o da aplica??o de N no est?gio de m?ximo perfilhamento. Usou-se como substrato terra proveniente do horizonte Ap de um solo Podz?lico Vermelho Amarelo. As cultivares Comum Branco (de sequeiro) e IAC 4440 (irrigada) foram combinadas com cinco n?veis de aplica??o de N (na forma de Sulfato de Am?nia): 0, 2, 4, 6 e 8 g N m-2, no est?gio de m?ximo perfilhamento, e cultivadas em potes dispostos de forma inteiramente casualizada, em casa de vegeta??o. Durante o ciclo das plantas foram realizadas sete coletas sucessivas, de forma a acompanhar o desenvolvimento f?sico como dias ap?s plantio (DAP): in?cio do perfilhamento, perfilhamento m?ximo, diferencia??o da pan?cula, elonga??o de colmos, flora??o, gr?o leitoso/pastoso e matura??o fisiol?gica do gr?o, o que correspondeu ? coletas aos 20, 40, 60, 80, 100, 115 e 135 DAP respectivamente. Em cada coletas foram determinados a massa seca de: folhas verdes e senescentes, colmos e bainhas e ra?zes. A ?rea foliar verde e ?rea radicular foram tamb?m determinadas. Os teores de N foram determinados em todas estas fra??es, por t?cnica de micro Kjeldhal. Na coleta final foram avaliados os componentes da produ??o: massa e n?mero de pan?cula, gr?o vi?vel e est?ril, e seus correspondentes teores de N. Os dados experimentais foram combinados para finalidade de an?lise de vari?ncia, na forma de um fatorial cultivar x dose x DAP. Fun??es prim?rias foram ajustadas a partir dos dados de massa seca e conte?do total de N, ?rea foliar e radicular, das quais foram derivadas as taxas de crescimento e de ac?mulo, para f?ns de obten??o das taxas de assimila??o l?quida e influxos de N. Concluiu-se que durante o per?odo anterior ? flora??o, n?o existiram diferen?as em ac?mulo de mat?ria seca total entre as cultivares. Houve maior massa seca alocada em colmos e bainhas, e menor peso de massa de folhas senescentes em IAC 4440. A parti??o de massa seca em favor de ra?zes resultou similar em ambas as cultivares. A cultivar IAC 4440 estabeleceu uma superioridade produtiva potencial em fun??o de seu maior n?mero de perfilhos. Como consequ?ncia, manteve maior dura??o de ?rea foliar fotossinteticamente ativa, resultando em maior taxa de ac?mulo di?rio de mat?ria seca e ?rea foliar. Com rela??o aos padr?es de ac?mulo de N nas diferentes fra??es da biomassa, foi observado a mesma tend?ncia que a verificada para ac?mulo de massa seca. Por?m, a taxa m?xima de m?ximo ac?mulo de N, aconteceu em ambas as cultivar, antes do que os m?ximos de ac?mulo de mat?ria seca. Os teores de N foliares em ambas as cultivares foram similares at? a flora??o. IAC 4440 teve maior ?rea foliar espec?fica no per?odo, sugerindo maior dilui??o de N foliar. Quando comparadas ? igualdade de ?rea foliar, a taxa de assimila??o l?quida foi superior em IAC 4440, o que indica que a sobreprodu??o de ?rea, prejudicou o potencial fotossint?tico nesta cultivar, em maior grau que em Comum Branco. No per?odo p?s-flora??o, o padr?o de parti??o de mat?ria seca ao gr?o, o qual foi rigidamente fixado na pr?-flora??o, manifestou-se em uma remobiliza??o sustentada de fotoassimilados e N ? pan?cula em IAC 4440, evidenciado pela redu??o de massa seca e conte?do de N de colmos e bainhas durante os primeiros 15 dias p?s-flora??o e contribui??o adicional de N e C a partir de acentuada senesc?ncia foliar no per?odo de matura??o. Houve deten??o da remobiliza??o de fotoassimilados e de N ? pan?cula em Comum Branco, ap?s os 15 dias p?s-flora??o, com consequente ac?mulo de mat?ria seca e N em colmos e bainhas foliares. O desenvolvimento de um dreno secund?rio originado em neo-perfilhamento p?s-flora??o, pode ter subtra?do fotossintatos, de outra forma, pass?veis de serem aplicados no enchimento da pan?cula em crescimento. Um maior peso de gr?os por planta em IAC 4440 foi explicado por maior n?mero de pan?culas e maior n?mero de sementes vi?veis, e menores teores de prote?na bruta, em rela??o a Comum Branco. Com rela??o aos padr?es de distribui??o de massa seca e nitrog?nio durante o ciclo das cultivares, os efeitos decorrentes da aplica??o ?nica de N por ocasi?o do m?ximo perfilhamento foram dilu?dos durante o de desenvolvimento das plantas, de forma que tiveram efeito muito reduzido sobre a din?mica de retransloca??o de C e N p?s-flora??o. Esse efeito de dilui??o foi respons?vel pela n?o significa??o da intera??o de praticamente nenhum dos par?metros prim?rios descritivos de crescimento das cultivares. Tamb?m n?o foi notado efeito do N no desenvolvimento f?sico. Os maiores n?veis de N aplicados, favoreceram um aumento da assimila??o l?quida devido ? um aumento no teor de N foliar. Aos maiores n?veis de aplica??o de N, o peso de massa foliar aumentou, sem promo??o de ?rea, o que foi evidenciado pelo aumento do seu peso espec?fico. Entretanto, o teor de N n?o reduziu significativamente a senesc?ncia foliar; A aplica??o de N n?o afetou significativamente a produ??o, incidindo apenas num aumento da percentagem de esterilidade das espiguetas, que contrabalanceou o ganho de uma pan?cula por planta. Como resultado global do trabalho, foi concluido que os padr?es de produ??o de mat?ria seca e de remobiliza??o de C e N ao gr?o, est?o regulados geneticamente, mostrando especificidade de cultivar. Portanto, a fertiliza??o nitrogenada ? eficiente apenas no sentido de assegurar altas taxas de atividade fisiol?gica das pan?culas e demais ?rg?os relacionados ao enchimento de gr?os, mas n?o na mudan?a do padr?o em s?.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }