@MASTERSTHESIS{ 2016:1928019106, title = {Compara??es da ictiofauna entre diferentes sistemas costeiros do estado do Rio de Janeiro: rela??es com invertebrados bent?nicos, diversidade beta e distin??o taxon?mica}, year = {2016}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2010", abstract = "Ambientes marinhos costeiros rasos s?o altamente produtivos e amplamente reconhecidos como importantes habitats para muitas esp?cies de peixes e invertebrados associados ao substrato ou ? coluna da ?gua. Diversos mecanismos podem influenciar a distribui??o de peixes entre os sistemas costeiros marinhos, como intera??es biol?gicas (e.g., preda??o, competi??o) e abi?ticas (e.g., tipo de sedimento, turbidez). O presente trabalho foi realizado em sistemas costeiros na regi?o sul do estado do Rio de Janeiro, que incluem praias arenosas oce?nicas desprotegidas e praias arenosas dentro de dois grandes sistemas de ba?as (Sepetiba e Ilha Grande). Amostragens de peixes, sedimento e tomada de vari?veis ambientais foram realizadas trimestralmente em tr?s praias arenosas de cada sistema durante os anos de 2014 e 2015. Os objetivos foram: 1) determinar e comparar a rela??o entre peixes e invertebrados bent?nicos entre os tr?s sistemas costeiros, e detectar eventuais influ?ncias das vari?veis ambientais na estrutura destas duas comunidades bi?ticas; e 2) comparar a ictiofauna em rela??o ? diversidade beta, distin??o taxon?mica e heterogeneidade ambiental, visando testar a hip?tese de que ambientes com maior heterogeneidade ambiental apresentam maior diversidade beta. A composi??o granulom?trica e as vari?veis ambientais variaram significativamente entre os sistemas costeiros, com maior turbidez na Ba?a de Sepetiba, maior salinidade nas praias oce?nicas e menores concentra??es de nutrientes na Ba?a da Ilha Grande. A maior abund?ncia de invertebrados bent?nicos foi observada nas ba?as, com a Ba?a de Ilha Grande destacando-se pelo maior n?mero de indiv?duos, enquanto as praias oce?nicas apresentaram as menores ocorr?ncias, o que pode estar associado a fatores f?sicos, principalmente a a??o de ondas, que pode remover invertebrados do sedimento, acarretando numa maior exposi??o ? preda??o. As composi??es de peixes e invertebrados bent?nicos foram influenciadas pelas vari?veis ambientais e a comunidade de invertebrados bent?nicos n?o apresentou correla??o significativa com a ictiofauna, entretanto algumas correla??es pontuais consistentes foram observadas entre peixes e invertebrados. Por exemplo, o linguado Citharichthys spilopterus, foi positivamente correlacionado com representantes de Crustacea das ordens Amphipoda e Tanaid?cea e Polychaeta das ordens Opheliida e Polygordiida, o que sugere uma rela??o de depend?ncia destes peixes por estes invertebrados que podem estar sendo utilizados como recursos alimentares. Os sistemas costeiros n?o diferiram quanto ? heterogeneidade ambiental, enquanto a diversidade beta foi maior na Baia da Ilha Grande, o que pode estar associado ao estado de melhor preserva??o dos locais amostrados. N?o foi encontrada rela??o significativa entre a diversidade beta e a heterogeneidade ambiental, o que pode ser atribu?do ? escolha das vari?veis ambientais que n?o influenciam na distribui??o da ictiofauna. A distin??o taxon?mica apresentou correla??o positiva com a riqueza de esp?cies. Assim, quanto maior o n?mero de esp?cies, maior a distin??o taxon?mica e esse fato pode estar relacionado a intera??es interespec?ficas, j? que esp?cies proximamente relacionadas geralmente competem pelos mesmos recursos, assim a adi??o de novas esp?cies distanciadas filogeneticamente ocuparia diferentes nichos. Sugerimos que a rotatividade da ictiofauna (diversidade beta) deve ser considerada em planos de gerenciamento ambiental, j? que esta ferramenta pode fornecer bases para sele??o e delineamento de tamanhos de ?reas priorizadas para a conserva??o, visando proteger o m?ximo da diversidade biol?gica.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }