@PHDTHESIS{ 2016:202506190, title = {Organossolos: fun??es de pedotransfer?ncia para densidade do solo, avalia??o do grau de subsid?ncia, e estoques de carbono}, year = {2016}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1987", abstract = "Os Organossolos s?o uma importante fonte de estoque de carbono nos ambientes terrestres e possuem alta suscetibilidade ?s perdas de carbono quando perturbados. O objetivo do presente trabalho foi gerar equa??es, avaliar a acur?cia de equa??es j? publicadas, aplicando-as para a predi??o da densidade do solo (Ds) em solos org?nicos do Brasil; avaliar a taxa de subsid?ncia, a varia??o da Ds, e o carbono das subst?ncias h?micas em Organossolos ao longo do per?odo de um ano; e estimar o estoque e as potenciais perdas de carbono nos Organossolos do Estado do Rio de Janeiro. Para a primeira parte, trabalhou-se com horizontes org?nicos, i.e., materais de solo com teores de carbono org?nico total (COT) iguais ou maiores que 80 g kg-1 de solo, totalizando 280 horizontes em diferentes regi?es do Brasil. Foi empregada a t?cnica de regress?o linear m?ltipla e as equa??es foram validadas sobre dados independentes. Foram testadas 9 equa??es j? publicadas na literatura. As equa??es com melhor desempenho foram FPT2 e Hollis, com par?metros de valida??o R2 de 0,48 e 0,49. Em casos onde os teores de argila estejam quantificados, recomenda-se a equa??o FPT1, e na sua aus?ncia recomenda-se as equa??es FPT2 e Hollis, que possuem somente o COT como vari?vel preditora. Para a segunda parte, realizou-se um experimento em casa de vegeta??o. Foram coletadas amostras indeformadas em tubos de PVC, de dois perfis de Organossolo Tiom?rfico, sendo um no bairro Santa Cruz (Perfil SC), munic?pio de Rio de Janeiro, e outro no munic?pio de Mag? (Perfil MG). Foram avaliados 3 n?veis de drenagem, sendo de 30, 60, e 100 cm de profundidade, 5 avalia??es ao longo do tempo, sendo de 0, 90, 180, 270, e 360 dias (com 4 repeti??es). O perfil MG apresentou as maiores taxas de subsid?ncia, chegando a 1,30 cm ano-1 para a drenagem de 100 cm. A Ds aumentou ao longo do tempo para os dois perfis, e a drenagem mais profunda aumentou os valores no perfil SC. A drenagem mais profunda favoreceu a redu??o do pH para os dois perfis. Os teores de COT apresentaram tend?ncia de redu??o ao longo do tempo. Os valores de carbono da fra??o ?cido f?lvico (FAF), fra??o ?cido h?mico (FAH), e fra??o humina (HUM), n?o mostraram diferen?as de acordo com os n?veis de drenagem. No entanto, ao longo do tempo, apresentaram alta sensibilidade ?s varia??es de temperatura, mostrando elevados teores de FAF e FAH no per?odo final, e a consequente redu??o dos teores de HUM. Para a terceira e ?ltima parte do estudo, foram usados 43 perfis de Organossolos, sendo que 18 deles n?o apresentavam os dados de densidade do solo (Ds), os quais foram estimados por meio de FPTs. As compara??es entre os grupos de dados medidos e estimados foi feita pelo teste de Wilcoxon. A espacializa??o das vari?veis foi realizado atrav?s do m?todo de interpola??o IDW. Os valores m?dios de COT foi de 228,0 g kg-1, a Ds foi de 0,48 Mg m-3, a espessura dos perfis foi de 86 cm, a profundidade foi de 90 cm, e o estoque m?dio de COT foi de 73,51 kg m-2. A espacializa??o mostrou diferen?as qualitativas para as vari?veis nos diferentes locais. Foi estimado um estoque de COT de 27.178.631,8 Mg para os Organossolos do Estado do RJ. As taxas estimadas de perdas foram de 10,87 kg m-2 para Organossolos com drenagem mais recente e altos teores de COT; de 7,16 kg m-2 para Organossolos intermedi?rios; e 1,46 kg m-2 para Organossolos com menores teores de COT e longo tempo de drenagem. Solos com altos teores de COT est?o mais propensos a terem altas perdas de COT quando perturbados.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }