@MASTERSTHESIS{ 2009:331686037, title = {Biologia reprodutiva da tainha Mugil liza Valenciennes e do Parati Mugil curema Valencienns (Actinopterygii, Mugilidae) na Baia de Sepetiba, RJ, Brasil}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/199", abstract = "A biologia reprodutiva do parati (Mugil curema) e da tainha (Mugil liza) foi determinada principalmente pela observa??o do desenvolvimento gonadal, tamanho de matura??o e fecundidade. Objetivou-se conhecer as estrat?gias reprodutivas desenvolvidas por estas esp?cies que mant?m suas popula??es num sistema onde existe uma intensa atividade pesqueira, bem como crescentes altera??es ambientais. Hipotetizou-se que estas duas esp?cies proximamente relacionadas, utilizam diferentes estrat?gias reprodutivas para evitar competi??o, principalmente da prole. Os peixes foram coletados em capturas comerciais em uma ba?a no sudeste do Brasil durante Julho de 2006 e Junho de 2007. O ciclo gonadal foi determinado pelas observa??es macro e microsc?picas das g?nadas e pelo ?ndice gonadossom?tico (GSI). As f?meas atingiram maiores tamanhos do que os machos e apresentaram maior propor??o sexual para tamanhos superiores a 275 mm e 500 mm de comprimento total (TL) para M. curema e M. liza, respectivamente. As popula??es alcan?aram a atividade reprodutiva (L100) com 260 e 310 mm TL para machos e f?meas de M. curema, respectivamente, e 550 mm e 570 mm TL para machos e f?meas de M. liza, respectivamente. Mugil curema apresentou um longo per?odo reprodutivo de Agosto a Janeiro enquanto M. liza reproduz em menor per?odo, de Maio a Agosto. Mugil curema apresentou maiores GSI em Setembro/Outubro, antes da esta??o de chuvas. Mugil liza apresentou o pico de GSI em Junho. O ?ndice hepatossom?tico (HSI) foi significativamente relacionado com o GSI para as duas esp?cies, indicando que a vitelog?nese mobiliza energia hep?tica durante a reprodu??o. A fecundidade m?dia foi de 415.000 (? 32 x 103) e 3.080.000 (? 104 x 103) ov?citos para M. curema e M. liza, respectivamente. A presen?a de apenas duas fases de desenvolvimento ovocit?rio em ov?rios maduros ov?citos de estoques de reserva e uma popula??o clutch de ov?citos p?s-vitelog?nicos indicam que o desenvolvimento ovocit?rio ? sincr?nico em dois grupos com desova total, tanto para M. curema quanto para M. liza. Foi confirmada a hip?tese de que existem diferen?as nas estrat?gias e t?ticas reprodutivas destas duas esp?cies, como separa??o no per?odo reprodutivo, diferentes fecundidades e tamanhos de ov?citos, a fim de evitar a competi??o larval e elevar as taxas de sobreviv?ncia da prole.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }