@MASTERSTHESIS{ 2012:1099636673, title = {Efeito da temperatura final de pir?lise na estabilidade de biocarv?o produzido a partir de madeira de Pinus sp e Eucalyptus sp.}, year = {2012}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1808", abstract = "O biocarv?o n?o ? composto somente de carbono est?vel. Certa por??o do material ? degradada com certa facilidade, sendo esta condi??o dependente n?o somente das caracter?sticas da mat?ria-prima, mas tamb?m das condi??es de pir?lise, principalmente a temperatura final de produ??o. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da temperatura final de pir?lise na estabilidade de biocarv?o produzido a partir de res?duos florestais de esp?cies de (Pinus caribaea e Pinus taeda) e folhosas (Eucalyptus dunnii e Eucalyptus urophylla). Para as mat?rias-primas in natura, quantificou-se o teor de lignina de Klason, procedeu-se a an?lise elementar, an?lise termogravim?trica (TGA/DTA) e resson?ncia magn?tica do 13C no estado s?lido (RMN 13C). Para os biocarv?es, os quais foram produzidos a uma taxa de aquecimento de 10?C.min-1 por 60 min em 5 diferentes temperaturas (350, 400, 450, 500 e 550?C) procedeu-se a an?lise imediata e para os materiais produzidos a 350, 450 e 550?C, a an?lise elementar, TGA/DTA e RMN 13C. A fim de avaliar a estabilidade do biocarv?o, quantificou-se o teor de carbono est?vel (Tce) atrav?s da oxida??o termoqu?mica com solu??o de H2O2 5 %, a 80?C por 48h, sendo os materiais produzidos a 350, 450 e 550?C, antes e ap?s a oxida??o, analisados atrav?s da t?cnica de RMN 13C. Os teores de lignina de Klason n?o diferiram estatisticamente pelo Teste de Tukey a 5%. Quanto maior a temperatura final de pir?lise, menor o rendimento em biocarv?o, maior o teor de carbono fixo (Tcf), menores as raz?es O/C e H/C, maior o ?ndice termogravim?trico (ITG) e maior o Tce, indicando o aumento da estabilidade dos materiais ap?s a pir?lise, sendo este efeito mais evidente, quanto maior a temperatura final de pir?lise. O Rcf e o Rce variaram pouco para todos os tratamentos, indicando que n?o foram observados ganhos ou perdas expressivos, independente da mat?ria-prima e/ou da temperatura final de pir?lise. A alta correla??o de Pearson (0,96) entre Rcf e Rce sugere que ambas as metodologias poderiam ser utilizadas para estimar a fra??o est?vel do biocarv?o. A partir dos espectros de RMN 13C ? poss?vel observar que em biocarv?es produzidos a 350?C, sinais referentes ? lignina ainda est?o presentes. Em 450 e 550?C, os espectros s?o bem semelhantes, evidenciando que n?o h? necessidade de se produzir biocarv?o acima dessas temperaturas, uma vez que a estrutura qu?mica dos materiais pouco se altera, com o predom?nio de estruturas arom?ticas. Para os biocarv?es produzidos a 350?C, observa-se que a oxida??o termoqu?mica foi respons?vel por remover parte das estruturas l?beis ainda presentes, bem como estruturas arom?ticas menos resistentes ? degrada??o. Em 450 e 550?C, como j? havia o predom?nio de estruturas arom?ticas, a oxida??o termoqu?mica atuou principalmente nestas estruturas; no entanto, de uma forma mais branda. A oxida??o termoqu?mica foi respons?vel pela funcionaliza??o dos biocarv?es, sendo este efeito mais brando, quanto maior a temperatura final de pir?lise. Dessa forma, biocarv?es produzidos em temperaturas finais de pir?lise acima de 450?C, mostraram-se mais est?veis, logo, mais resistentes ? degrada??o.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }