@PHDTHESIS{ 2015:495900074, title = {Influ?ncia da altitude na hist?ria de vida de morcegos Phyllostomidae (Chiroptera, Mammalia) na Floresta Atl?ntica}, year = {2015}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1395", abstract = "Em ?reas montanhosas localizam-se muitos hotspots mundiais para conserva??o, sendo que esses locais s?o considerados ?reas priorit?rias para preserva??o de esp?cies de plantas e vertebrados. Esp?cies que ocorrem nesses locais possuem tra?os funcionais que propiciam a coloniza??o de florestas em ?reas elevadas. Al?m disso, pouco ? conhecido sobre a biologia dessas esp?cies em gradientes altitudinais, como por exemplo sua taxa reprodutiva. Sendo assim, os objetivos da presente tese foram divididos em dois cap?tulos, sendo eles: (1) verificar como as esp?cies e as diferentes guildas de Phyllostomidae variam ao longo de um gradiente altitudinal e identificar que tra?os funcionais facilitam a coloniza??o de florestas em ?reas elevadas e (2) determinar se a taxa reprodutiva de morcegos Phyllostomidae frug?voros varia localmente e se esta varia??o pode ser explicada pelas respostas locais ? varia??o na abund?ncia de recursos. Para isto, compilamos estudos realizados na Floresta Atl?ntica do sul e sudeste do Brasil atrav?s de banco de dados (banco de teses da CAPES; Scielo; Web of Science), revistas especializadas, e do banco de dados do Laborat?rio de Diversidade de Morcegos (LADIM) do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ap?s a sele??o de 35 diferentes esp?cies de morcegos Phyllostomidae de 45 diferentes localidades, onde a altitude variou entre 60 e 2.450 m de altitude, selecionamos 10 tra?os funcionais para cada esp?cie: guilda tr?fica (GT), n?vel tr?fico (NT), carga relativa da asa (CRA), aspecto da asa (AA), grau de exig?ncia de habitat florestal (GEHF), utiliza??o de cavidades naturais (UCN), limite latitudinal sul (LLS), massa corporal (MC), tamanho do antebra?o (TA) e tamanho corporal (TC). Os tra?os funcionais selecionados foram relacionados com um ?ndice altitudinal, representando a altitude em que a esp?cie ? mais abundante, e aqueles tra?os funcionais que apresentaram maior correla??o foram submetidos a escolha de melhor modelo para descrever quais foram os principais tra?os funcionais que levam as esp?cies a colonizarem florestas em ?reas elevadas. Al?m disso, consideramos as esp?cies com mais de 300 capturas (Carollia perspicillata, Sturnira lilium e Artibeus spp.) para verificar o efeito da altitude sobre sua taxa reprodutiva, relacionando a propor??o de animais em reprodu??o com a altitude. Encontramos uma queda na abund?ncia e riqueza de esp?cies de Phyllostomidae em altitudes elevadas, com queda na abund?ncia de frug?voros e aumento de esp?cies de h?bitos hemat?fagos. As guildas de nectar?voros, catadores e on?voros n?o foram influenciadas pela altitude. Nossos resultados tamb?m indicaram que o grau de exig?ncia de habitat florestal foi o principal tra?o funcional que leva as esp?cies a colonizarem florestas em ?reas elevadas, sendo que a utiliza??o de cavidades naturais e o limite latitudinal sul tamb?m podem ser relevantes para a coloniza??o. Todas as esp?cies de morcegos apresentaram maior taxa reprodutiva nos meses em que historicamente ocorrem maiores precipita??es (de outubro a mar?o). Sturnira lilium foi a esp?cie que apresentou maior taxa reprodutiva em altitudes elevadas, sendo esta taxa coincidente com a ?rea onde h? maior riqueza e abund?ncia de Solanum sp. Artibeus sp. apresentou maior taxa reprodutiva em m?dias e baixas altitudes, locais onde h? maior riqueza de esp?cies de Ficus e Carollia perspicillata n?o apresentou prefer?ncia altitudinal para a reprodu??o. Naquelas localidades onde a abund?ncia de morcegos foi maior, mais f?meas estavam reproduzindo-se, sendo que estes locais parecem ter maiores quantidades de recursos. Mostra-se necess?rio a conserva??o de todo o gradiente altitudinal com a poss?vel implanta??o de unidades de conserva??o, pois determinadas esp?cies de morcegos ocorrem em maior abund?ncia em altitudes diferentes, al?m de se reproduzirem em altitudes diferentes", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }