@PHDTHESIS{ 2011:1621562200, title = {O antagonismo com acetamida em experimentos com ovinos, caprinos e coelhos indica monofluoroacetato como princ?pio t?xico de Pseudocalymma elegans}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1206", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito protetor da acetamida nas intoxica??es experimentais por Pseudocalymma elegans (Bignoniaceae) em ovinos, caprinos e coelhos, com a finalidade de comprovar indiretamente que o monofluoroacetato ? respons?vel pela sintomatologia e morte dos animais que ingerem essa planta. Foram realizados experimentos para determinar a dose letal da planta coletada em Rio Bonito, RJ, em diferentes ?pocas do ano para ovinos e caprinos e ajustar a dose de acetamida a ser administrada. No primeiro experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam 1,0 g/kg de P. elegans fresca e um animal de cada esp?cie foi tratado previamente com 2,0 g/kg de acetamida. Nenhum animal apresentou altera??es cl?nicas ou morreu. Ao que tudo indica a planta poderia estar menos t?xica, j? que foi coletada no fim da esta??o das ?guas. No segundo experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam 0,67 e 1,0 g/kg da planta dessecada, ap?s tratamento pr?vio, com 2,0 e 3,0 g/kg de acetamida, respectivamente. Todos os animais morreram, pois administramos doses muito altas de P. elegans. No terceiro experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam, 0,333 g/kg de P. elegans dessecada, ap?s administra??o pr?via de 2,0 g/kg de acetamida. Uma semana depois, o protocolo acima foi repetido, por?m sem o ant?doto. Nos experimentos com coelhos, foram administradas doses de 0,5 e 1,0 g/kg de P. elegans dessecada ap?s a administra??o de 3,0 g/kg de acetamida. Sete dias depois, o mesmo protocolo foi repetido, com exce??o da administra??o de acetamida. Esta, quando administrada previamente, evitou o aparecimento dos sinais cl?nicos e a morte dos ovinos, caprinos e coelhos, j? os animais n?o tratados com acetamida apresentaram sintomatologia e morreram. Clinicamente, os ovinos e caprinos manifestaram taquicardia, jugulares ingurgitadas, pulso venoso positivo, dec?bito esternal e tremores musculares. Na ?fase dram?tica?, os animais ca?am em dec?bito lateral, esticavam os membros, faziam movimentos de pedalagem e morriam em poucos minutos. Nos coelhos observaram-se apatia, tremores musculares, dec?bito lateral e vocaliza??o minutos antes da morte. A avalia??o macrosc?pica revelou, nos ovinos e caprinos, jugulares ingurgitadas, aur?culas, veia cava caudal e cranial dilatadas, al?m de edema pulmonar, congest?o hep?tica e edema na subserosa da ves?cula biliar. Nos coelhos as principais altera??es observadas foram aur?culas dilatadas, veia cava caudal e cranial ingurgitadas, f?gado e vasos do diafragma congestos. O exame histopatol?gico revelou, em dois ovinos e um caprino, degenera??o hidr?pico-vacuolar dos t?bulos urin?feros contornados distais associada ? cariopicnose. Nos coelhos havia congest?o hep?tica acentuada com numerosos corp?sculos de choque. Nossos resultados comprovam, de forma indireta, que o MF ? respons?vel pela morte dos animais que ingerem essa planta, uma vez que compostos ?doadores de acetato? como a acetamida, s?o capazes de reduzir a inibi??o competitiva do MF pelo mesmo s?tio ativo (Coenzima A), o que impede a forma??o do fluorocitrato, seu metab?lito ativo, formado no organismo por meio da denominada ?s?ntese letal?.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }