@PHDTHESIS{ 2009:724870207, title = {Sustentabilidade de sistemas de produ??o de oler?colas sobre manejo org?nico em unidades familiares, na Regi?o Serrana Fluminense}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1134", abstract = "A reconstitui??o hist?rica da olericultura org?nica na regi?o Serrana Fluminense, particularmente nos munic?pios de Petr?polis e S?o Jos? do Vale do Rio Preto, visou a reunir elementos capazes de explicar alguns fen?menos relativos ? evolu??o dos agroecossistemas locais, a partir da consulta de documentos e entrevistas com agricultores e outras pessoas escolhidas em virtude da experi?ncia profissional e pessoal no movimento org?nico. A maioria das unidades de produ??o certificadas pela Associa??o de Agricultores Biol?gicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO) desenvolve a olericultura org?nica, cerca de 180 produtores, em im?veis de quatro hectares, em m?dia, principalmente nos n?cleos do Brejal (munic?pio de Petr?polis) e Nova Friburgo, enquanto que a menor quantidade de produtores encontra-se no munic?pio de S?o Jos? do Vale do Rio Preto. A organiza??o da cadeia produtiva deve considerar que a olericultura org?nica ? uma atividade diversificada, em pequena escala, de baixo valor agregado, exercida principalmente por agricultores familiares amplamente distribu?dos no territ?rio. Isto exige complexa log?stica de produ??o, processamento, comercializa??o, transporte e distribui??o. Neste sentido, o processo de gest?o da produ??o org?nica fluminense tem apresentado avan?os e retrocessos na busca de solu??es coletivas. Em 1979, foi publicado o manifesto ?Comida sem veneno?. Em 1980, surge o primeiro ponto de venda de produtos org?nicos. Em 1981, a Cooperativa de Consumidores da Associa??o Harmonia Ambiental ? Coonatura ? estrutura um n?cleo de produ??o de alimentos ecol?gicos, na localidade do Brejal, distrito de Posse, no munic?pio de Petr?polis. Em 1984, foi elaborada a Carta de Petr?polis, durante o II Encontro Brasileiro de Agricultura Alternativa. Em 1985, foi fundada a ABIO, em Nova Friburgo. Em 1986, a Coonatura amplia os n?cleos de produ??o. O sistema associativo de convers?o dos sistemas de produ??o convencionais para o manejo org?nico baseava-se no co-arrendamento, fornecimento de esterco, sementes, pagamento de di?rias, horas-extras e comiss?o por produ??o para os agricultores, que eram assessorados por um corpo pr?prio de assist?ncia t?cnica e extens?o rural. A Eco-92 foi um marco para articula??o do movimento org?nico. Em 1993, a Coonatura contava com 2800 consumidores associados, central de comercializa??o e fornecimento do servi?o de entrega domiciliar. Em 1994, a Coonatura e ABIO criaram a Feira Ecol?gica da Gl?ria. Em 1999, foi criada a Associa??o de Produtores Org?nicos do Vale do Rio Preto, que passou a comercializar produtos da marca Horta Org?nica, em supermercados. Desta forma, a organiza??o do sistema de produ??o e comercializa??o de oler?colas org?nicas evoluiu de apenas um ponto de venda (1980), passando para uma estrutura com diversos pontos (1993), feiras especializadas (1994) e atendimento da demanda por meio da comercializa??o em supermercados (2000). O movimento org?nico, particularmente a olericultura, tem aprendido e ensinado algumas li??es: institui??es gerenciadas por pessoas idealistas precisam de assessorias t?cnicas; a capacita??o continuada (formal e informal) ? fundamental; novos arranjos produtivos e institucionais de car?ter solid?rio precisam ser desenvolvidos e o associativismo fortalecido. A hist?ria da olericultura org?nica tem ra?zes no associativismo entre produtores e consumidores, o que tem possibilitado a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, na Regi?o Serrana Fluminense.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Fitotecnia}, note = {Instituto de Agronomia} }