@PHDTHESIS{ 2009:867878106, title = {Estudo epidemiol?gico de rickettsias do grupo da febre maculosa em caninos, equinos e seus carrapatos no Munic?pio de Resende, Estado do Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/849", abstract = "As enfermidades causadas por rickettsias s?o amplamente distribu?das no mundo e est?o associadas a artr?podes hemat?fagos. A bact?ria Rickettsia rickettsii ? a mais patog?nica das rickettsias do grupo da febre maculosa (RGFM). No Munic?pio de Resende, Estado do Rio de Janeiro, cinco casos de febre maculosa (FM) ocorreram em uma mesma fam?lia. Com intuito de conhecer os fatores que levaram ? ocorr?ncia da doen?a nesta localidade e adquirir mais conhecimentos na epidemiologia da FM no Brasil, o presente estudo teve os seguintes objetivos: verificar a ocorr?ncia de caninos e equinos reativos sorologicamente ? R. rickettsii, utilizando a t?cnica de rea??o de imunofluoresc?ncia indireta (RIFI); avaliar o potencial dos caninos e equinos como sentinelas para a ocorr?ncia de FM; conhecer a fauna de ixod?deos dos c?es e equinos e avaliar por meio de ferramentas moleculares a presen?a de RGFM em carrapatos. Verificou-se que 29 (27,62%) dos soros caninos foram reativos, com t?tulos variando de 1:64 a 1:4096 e 76 (72,38%) soros foram n?o reativos. Na an?lise soroepidemiol?gica dos equinos observou-se um total de 9 (9,4%) animais reativos e 87 (90,6%) n?o reativos ? RIFI. Coletou-se um total de 470 carrapatos dos caninos, que apresentaram um percentual de infesta??o de 44%. Foram identificadas as esp?cies Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma cajennense, A. aureolatum, A. ovale e Rhipicephalus (Boophilus) microplus e ninfas de Amblyomma sp., R. sanguineus e R.(B.) microplus e 33 larvas. Coletou-se um total de 975 carrapatos dos equinos, que apresentaram um percentual de infesta??o de 71%, pertencentes ?s seguintes esp?cies: A. cajennense, R.(B.) microplus e Dermacentor (Anocentor) nitens. Tamb?m foram coletadas ninfas de Amblyomma sp., R.(B.) microplus e D.(A.) nitens e 15 larvas. A rea??o em cadeia da polimerase (PCR) foi realizada em amostras de carrapatos dos caninos que apresentaram sorologia positiva, sendo submetidos ? t?cnica 82 carrapatos. Apenas um carrapato da esp?cie R. sanguineus apresentou-se positivo na PCR, tendo amplificado para os quatro marcadores estudados (ompA, ompB, gltA e htrA). Este carrapato infestava canino procedente da propriedade onde ocorreram os casos de FM. A taxa de infec??o nos carrapatos foi de 1,22%. A sequ?ncia teve similaridade de 99,3% com dep?sitos no GenBank de R. rickettsii. Com base nos resultados observados na regi?o estudada, pode-se concluir que os c?es foram importantes sentinelas para o agente da febre maculosa; o h?bito de caninos frequentarem matas e pastos influenciou positivamente na presen?a de anticorpos s?ricos anti-RGFM; os caninos provenientes de propriedades a pelo menos seis quil?metros de dist?ncia a partir do local de ocorr?ncia dos casos foram reativos a RGFM, confirmando o conceito de ?rea end?mica; caninos permaneceram reativos para RGFM pelo menos um ano ap?s a ocorr?ncia dos cinco casos de FM brasileira diagnosticados em 2006; a fauna de ixod?deos encontrada corrobora com dados de outros estudos em regi?es end?micas para FM; a presen?a, em condi??es naturais, de Rickettsia rickettsii no carrapato Rhipicephalus sanguineus indica uma poss?vel participa??o deste vetor na transmiss?o de R. rickettsii para humanos na ?rea estudada.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }