@PHDTHESIS{ 2009:601064319, title = {Distribui??o espacial, em microescala, e sazonal das microalgas potencialmente tox?genas Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) na ilha Gua?ba (Mangaratiba, RJ) e suas poss?veis implica??es no cultivo de moluscos bivalvos}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/842", abstract = "Na ilha Gua?ba (munic?pio de Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro) localiza-se a fazenda marinha da Associa??o de Maricultores de Mangaratiba. O principal molusco cultivado ? o mexilh?o Perna perna, que se alimenta principalmente de organismos fitoplanct?nicos (microalgas). No entanto, na comunidade fitoplanct?nica podem estar presentes microalgas nocivas, como os dinoflagelados Dinophysis spp. que podem produzir toxinas diarr?icas. A principal ficotoxina diarr?ica produzida por essas microalgas ? o ?cido okadaico (AO), j? anteriormente detectado na regi?o e associado ? D. acuminata. Tal ficotoxina encontra-se implicada na s?ndrome Envenenamento Diarr?ico por Moluscos, que acomete humanos, apresentando como efeito agudo sintomatologia gastrintestinal (v?mito, dor abdominal e diarr?ia) e cr?nico promo??o de carcinog?nese no est?mago e intestino. Em rela??o ? sanidade animal o AO afeta o sistema imune dos mexilh?es tornando-os suscept?veis ? pat?genos e poluentes. Al?m disso, ? genot?xico e pode levar ? perda de biodiversidade gen?tica de P. perna. Dinophysis, como todo organismo planct?nico, apresenta uma restrita capacidade de nata??o. No entanto, sob condi??es de estabilidade da coluna d ?gua o dinoflagelado pode agregar-se em determinadas profundidades, o que pode vir a se tornar um agravante na contamina??o de moluscos se houver produ??o de AO. Tal distribui??o em microescala resulta da intera??o entre fatores bi?ticos e abi?ticos. Dessa forma o presente trabalho buscou identificar e quantificar as esp?cies de Dinophysis presentes na ilha Gua?ba, bem como verificar se houve a forma??o de adensamentos ao longo da coluna d ?gua ao longo de um ano. Foram realizadas coletas mensais, ao longo de um perfil vertical de 8 metros de profundidade, sempre na preamar. As microalgas foram coletadas com garrafa Van- Dorn e fixadas com formalde?do para posterior realiza??o de microscopia em campo claro e contraste de fase. Foram mensuradas: temperatura, salinidade, profundidade Secchi. Dados climatol?gicos de pluviosidade, intensidade e dire??o dos ventos foram cedidos pela Cia. Vale. Foram identificadas 6 esp?cies de Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. cf ovum, D. tripos e D. rotundata. A an?lise de classifica??o revelou que D. acuminata foi dominante (Fitopac v1.6, p<0,001), al?m de ser a esp?cie mais frequente e abundante ao longo de todo o ano. Apenas durante o ver?o a esp?cie apresentou maior densidade celular (m?dia de 297 c?lulas.l-1, uma abund?ncia relativa considerada baixa pela literatura) no estrato de 0-4 metros de profundidade, do que no estrato > 4 metros (160 c?lulas.l-1), significativamente diferente do resto do ano (ANOVA, p<0.0001). D. fortii e D. rotundata foram co-dominantes no ver?o e outono/inverno, respectivamente. As demais esp?cies ocorreram como acess?rias. D. ovum apenas ocorreu no ver?o e o presente trabalho ? o primeiro relato da esp?cie em ?guas brasileiras. An?lise de redund?ncia revelou que dos par?metros hidrol?gicos e climatol?gicos analisados apenas salinidade e vento (selecionadas pelo Teste de Monte Carlo) explicaram 11% da vari?ncia dos dados de distribui??o de Dinophysis. Embora n?o tenha sido realizada an?lise para a presen?a do ?cido okadaico salienta-se que todas as esp?cies identificadas s?o relatadas como potenciais produtoras de toxinas diarr?icas. Dessa forma faz-se necess?rio a realiza??o de uma avalia??o de risco em rela??o ?s toxinas diarr?icas com vistas ? sanidade animal e ? seguran?a para a sa?de p?blica.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }