@MASTERSTHESIS{ 2009:1384572289, title = {Estudo sobre a contamina??o com esp?cies tox?genas, potencialmente produtoras de micotoxinas, em ra??es destinadas ? alimenta??o de eq?inos}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/773", abstract = "A maioria dos alimentos, cereais e outros produtos agr?colas s?o muito sens?veis ? contamina??o por fungos capazes de produzir micotoxinas. Micotoxinas s?o metab?litos secund?rios t?xicos que podem provocar efeitos adversos, tais como carcinog?nese, teratog?nese, nefrotoxicidade e imunossupress?o, levando a in?meras patologias e conseq?entes perdas econ?micas. Aspergillus, Penicillium e Fusarium s?o os g?neros mais freq?entemente envolvidos em casos de micotoxicoses em animais e humanos. Em eq?inos, as micotoxicoses est?o principalmente relacionadas com alimentos baseados em milho contaminado com fumonisinas (FBs), produzida por F. verticillioides. Estas micotoxinas s?o respons?veis pela leucoencefalomal?cia eq?ina (LEME), uma doen?a neurol?gica aguda e fatal caracterizada por sintomas neurot?xicos. Mais de uma micotoxina pode existir simultaneamente em um determinado produto ou ingrediente. Geralmente, os efeitos dessas toxinas tendem a ser aditivos e em resposta sin?rgica, aumentando o risco e perigo para a sa?de animal e a produtividade. Aflatoxinas (AFs) s?o micotoxinas produzidas por A. flavus e A. parasiticus. A aflatoxina B1 (AFB1) ? a mais freq?entemente detectada e que tem sido descrita como a mais forte subst?ncia hepatocarcin?gena biologicamente sintetizada, que pode afetar os seres humanos e animais. A determina??o da qualidade micol?gica e micotoxicol?gica, o controle de alimentos e produtos destinados ao consumo eq?ino s?o fatores cr?ticos para melhorar a produ??o animal e seu desempenho. Os objetivos deste estudo foram: 1) determinar a ocorr?ncia de Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp., 2) detectar e quantificar FB1 e AFB1 em alimentos para eq?inos. Sessenta amostras de diferentes ra??es comerciais, aveia e ra??o batida na fazenda foram coletadas aleatoriamente a partir de diferentes estabelecimentos h?picos localizados no Rio de Janeiro e Serop?dica, entre Junho de 2003 a Junho de 2006. A an?lise da micobiota foi feita pelo m?todo de dilui??o em placa sobre os meios de cultivo dicloran rosa bengala cloranfenicol agar (DRBC), dicloran glicerol 18% agar (DG18) e Nash-Snyder agar. As contagens f?ngicas totais foram expressas em UFC/g. Foram determinadas a freq??ncia de isolamento (%) dos g?neros f?ngicos e a densidade relativa das esp?cies. A determina??o das micotoxinas foi feita utilizando kits comerciais ELISA (Beacon Analytical Systems Inc.). As contagens f?ngicas totais foram similares em ambos os meios DRBC e DG18. As maiores contagens foram observadas em amostras de aveia e ra??o batida na fazenda. Aspergillus (43%), Penicillium (26%) e Fusarium (11%) foram os g?neros mais freq?entemente isolados. Aspergillus niger (27%), A. flavus (25%), Penicillium corylophilum (19%), P. fellutanum (14%) e Fusarium verticillioides (100%) apresentaram as maiores densidades relativas. Setenta e cinco por cento das amostras apresentaram contamina??o com FB1 com n?veis de n?o detectado a 8,5 ?g.g-1. Apenas duas amostras foram negativas para contamina??o por AFB1 com intervalo de 0,5 a 99,4 ?g.kg-1. Recomenda-se que o milho contaminado ou subprodutos seja limitado a um m?ximo de 20% da dieta de eq?inos. Mesmo que a quantidade de micotoxinas produzidas n?o seja suficiente para causar efeitos adversos nos animais, ? um sinal de que os alimentos ser?o menos nutritivos. Tamb?m ? necess?rio estabelecer limites m?ximos de contagens f?ngicas para esp?cies potenciais produtoras de AFs e FBs.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }