@MASTERSTHESIS{ 2007:1677279022, title = {Tendência e características do atendimento anti-rábico humano pós-exposição na Região Centro-Sul Fluminense, 2000-2005}, year = {2007}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/753", abstract = "O presente estudo teve como objetivo conhecer as características dos casos de atendimento anti-rábico humano pós-exposição na Região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro e analisar a tendência da prescrição de vacina anti-rábica a humanos, vítimas de agressão animal, frente à situação epidemiológica da raiva canina, avaliando indiretamente a integração das ações de profilaxia da raiva animal e humana na Região. Os dados referentes ao atendimento anti-rábico humano pós-exposição de 4310 pacientes e informações sobre a cobertura vacinal canina, no período de 2000 a 2005, foram obtidos na Secretaria Estadual de Saúde. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis: tipo e modo de ocorrência da agressão, espécie animal agressora e sua condição, circunstâncias da agressão, localização, gravidade e características do ferimento, motivação para a ocorrência das agressões, faixa etária e gênero dos indivíduos expostos, histórico de profilaxia anti-rábica dos pacientes e ocorrência de interrupção da vacinação. Foram calculadas a incidência de atendimento antirábico humano pós-exposição, incidência e percentual de prescrição de vacina anti-rábica humana pós-exposição, densidade populacional de cães, razão cão/homem e cobertura vacinal canina. A regressão linear simples foi utilizada para obtenção das retas de tendência da prescrição de vacina anti-rábica humana e da vacinação canina. O teste do c² foi utilizado para verificar se a proporção de pacientes vacinados diferiu significativamente (r £ 0,05) entre os anos analisados. A incidência de atendimentos variou de 10,1/10.000 habitantes em 2000 a 29,2/10.000 habitantes em 2005, com uma incidência média de atendimentos de 23,7/10.000 habitantes. A mordedura foi o principal tipo de agressão (79,3%) e os cães foram os principais agressores (86,2%), sendo que a maioria (44,8%) se encontrava sadia no momento da agressão. A maioria dos pacientes (57,5%) foi do gênero masculino. Os indivíduos mais expostos tinham entre 1 e 15 anos de idade (35%), sendo que a maioria também era do sexo masculino (62,2%). A maior parte das lesões localizou-se nas mãos e pés (36,6%), sendo que em crianças menores de 15 anos a maioria das lesões ocorreu na cabeça e pescoço (75,6%). Predominaram os ferimentos únicos (59,7%), superficiais (60,8%) e não-provocados (60,1%). A incidência de prescrição de vacina anti-rábica humana variou de 5,1/10.000 habitantes em 2000 a 23,6/10.000 habitantes em 2005, com uma incidência média de prescrição de vacina de 15,2/10.000 habitantes. O percentual médio de pessoas vacinadas foi de 64,1%. A média de cobertura vacinal canina atingida na região foi de 92,8%. A relação cão/homem estimada na região em 2005 foi de 1:5,8 e a densidade populacional canina no mesmo ano foi de 16,7 cães/km². A proporção de pacientes vacinados e não vacinados diferiu significativamente no período analisado. As características dos casos de atendimento e dos animais agressores não se alteraram em relação aos relatados na literatura e observou-se uma tendência ascendente na prescrição de vacina anti-rábica humana pós-exposição, com altos percentuais e diferenças significativas, apesar de altos níveis de cobertura vacinal canina e ausência de notificação de raiva canina e humana, demonstrando uma falta de articulação entre as ações do programa de controle na Região.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias}, note = {Instituto de Veterinária} }