@MASTERSTHESIS{ 2007:621743280, title = {Imunomodula??o e a??o anti-Leishmania (Viannia) braziliensis por Ouratea cuspidata (Ochnaceae)}, year = {2007}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/746", abstract = "Os efeitos dos extratos de Ouratea cuspidata (Ochnaceae) foram avaliadas a partir da exposi??o de c?lulas hospedeiras e de promastigotas de Leishmania (Viannia) braziliensis (L566) ?s fra??es oriundas da sua parti??o hex?nica (OCH), metan?lica (OCMeOH) e acetato de et?lica (OCAcEt). Dentre estas, a fra??o OCMeOH foi a ?nica que apresentou potencial antiparasit?rio em doses que geraram bioprote??o aos sistemas hospedeiros. Assim, procederam-se an?lises de a??o parasiticida direta do extrato OCMeOH sobre formas promastigotas, onde, tamb?m, foram avaliados o crescimento, altera??es morfol?gicas e fun??es do metabolismo mitocondriais. Do mesmo modo, foram realizadas observa??es semelhantes em macr?fagos peritoneais de hamsters Cricetus cricetus (Mf) afim de se determinar a toxicidade relativa para o hospedeiro. Finalmente, foram realizados ensaios complementares de bioprote??o e gera??o de radicais livres, com a finalidade de confirmar a poss?vel aplica??o terap?utica dos constituintes presentes no extrato. Em todas as etapas experimentais, foram utilizadas cinco concentra??es de OCMeOH (2mg/mL; 4mg/mL; 8mg/mL; 16mg/mL e 32mg/mL), sendo que os resultados obtidos foram comparativamente avaliados em rela??o a sistemas de controle (L566 e Mf n?o tratados). Os (Mf) tratados com 16 mg/106 Mf/mL do extrato sofreram uma diminui??o significativa (92%) de sua capacidade fagocit?ria, mas permaneceram vi?veis, em sua maioria (78%). As altera??es morfol?gicas mostraram-se mais evidentes em 62% das c?lulas tratadas com 32mg/106 Mf/mL, com 70% de viabilidade e 98% de inibi??o da fagocitose. A atividade enzim?tica-mitocondrial macrof?gica apresentou diminui??o gradativa, com a preserva??o de 87% das fun??es enzim?ticas nas c?lulas tratadas com 8mg/106 Mf/mL; 66,3% daquelas tratadas com 16mg/106 Mf/mL e 49% das tratadas com 32mg/106 Mf/mL. As L566 n?o apresentaram a perda da viabilidade ap?s exposi??o de 24horas ?s diferentes concentra??es de OCMeOH. Ao contr?rio, houve um aumento significativo no n?mero de promastigotas que, a partir de seis horas de cultivo, mostraram-se sempre superiores ? quantidade de parasitos n?o tratados. Foram detectadas altera??es morfol?gicas em 62% das L566 tratadas com 8mg/106 L566/mL; 78% daquelas tratadas com 16mg/106 L566/mL e 98% das tratadas com 32mg/106 L566/mL. As promastigotas tratadas apresentaram-se arredondadas, com mitose incompleta, ou apresentando dois flagelos, sugerindo que as subst?ncias presentes no extrato podem interferir nas topoisomerases parasit?rias. A atividade mitocond rial parasit?ria evidenciou a ocorr?ncia de acelera??o metab?lica induzida pelo tratamento com OCMeOH. A atividade enzim?ticamitocondrial foi de 220% no tratamento com 8mg/106 L566/mL; de 389% com 16mg/106 L566/mL e 480% com 32mg/106 L566/mL quando comparadas ao controle (100%). O potencial antiparasit?rio (Indice Terap?utico) foi considerado positivo (IT=4,0) em fun??o das altera??es morfol?gicas observadas nas concentra??es de 32mg/106 Mf/mL (LD62%), e 8mg/106 L566/mL (ED62%). Sendo biflavon?ides os constituintes presentes em maior propor??o, atribuiu-se a este grupo de subst?ncias a a??o antiparasit?ria e imunot?xica observadas para OCMeOH. Os bi-flavon?ides presentes no extrato metan?lico de Ouratea cuspidata est?o entre os inibidores seletivos de COX2, sugerindo o desenvolvimento de pesquisas que visem sua utiliza??o t?pica em animais naturalmente infectados.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }