@MASTERSTHESIS{ 2010:938533584, title = {Avalia??o do mel como substrato para contamina??o f?ngica no ambiente da colm?ia}, year = {2010}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/734", abstract = "O mel ? um alimento produzido pelas abelhas a partir do n?ctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colm?ias para servir-lhes de alimento. A apicultura brasileira tem sofrido altas perdas de abelhas mel?feras, devido a uma s?rie de doen?as que afetam as colm?ias, colocando-as sob risco. Muitas esp?cies de leveduras e fungos podem desenvolver-se na colm?ia utilizando o mel como substrato, como por exemplo, o g?nero Aspergillus, importante por abranger esp?cies produtoras de micotoxinas e/ou patog?nicas para as abelhas. A Cria Ensacada Brasileira (CEB) ? uma doen?a com alto grau de mortalidade, caracterizada por morte na fase de pr?-pupa ou pupa e que v?m ocorrendo na Regi?o sudeste do Brasil. Sua etiologia ? desconhecida, j? que foi descartada qualquer semelhan?a com a Cria Ensacada Europ?ia causada pelo Sac Brood V?rus (SBV), e com a intoxica??o pelo p?len do Stryphnodendron polyphyllum, de nome vulgar barbatim?o. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a contamina??o f?ngica em amostras de mel e crias de abelhas determinando assim rela??o com a ocorr?ncia da CEB no ambiente da colm?ia, no Estado do Rio de Janeiro; 2) enumerar os prop?gulos f?ngicos nas amostras de mel em favo, e de crias (pupas e pr?-pupas) provenientes de api?rios localizados em regi?es acometidas pela CEB; 3) determinar a frequ?ncia e identificar a micobiota total; 4) identificar esp?cies f?ngicas patog?nicas para as abelhas; 5) caracterizar o perfil tox?geno de esp?cies isoladas do g?nero Aspergillus. Um total de 43 amostras de mel e 43 amostras de crias (larvas e pupas) foi adquirido em api?rios localizados nos munic?pios de Barra do Pira?, Mendes e Itaipava (?reas end?micas). As coletas ocorreram nos meses correspondentes ao per?odo pr?, e trans - doen?a (baseado nos dados dos ?ltimos surtos). A an?lise da micobiota foi feita pelo m?todo de dilui??o em placa sobre os meios de cultivo dicloran rosa bengala cloranfenicol agar (DRBC) e dicloran glicerol 18% agar (DG18). As contagens f?ngicas totais foram expressas em ufc g-1. Foram determinadas o n?mero de amostras e a freq??ncia de isolamento (%) dos g?neros f?ngicos e a densidade relativa das esp?cies. A determina??o do perfil tox?geno dos fungos foi feita atrav?s da t?cnica de cromatografia em camada delgada (CCD). Os valores de contagens f?ngicas totais foram similares em ambos os meios DRBC e DG18, para as amostras de crias. As maiores contagens foram observadas em amostras de mel em favo, com 7,7 x 104 ufc g-1 em meio DRBC e 5,9 x 104 ufc g-1 em meio DG18. Aspergillus, Penicillium e Cladosporium foram os g?neros mais freq?entemente isolados tanto no mel em favo, quanto nas crias. Aspergillus niger, A. flavus e Penicillium citrinum apresentaram as maiores densidades relativas no mel e nas crias. Na an?lise em CCD para os fungos isolados no mel em favo, n?o foram observadas cepas positivas para as esp?cies isoladas do g?nero Aspergillus. Dentre as cepas analisadas na micobiota das larvas, h? presen?a de cepas positivas para o perfil tox?geno de A. flavus nas amostras de Barra do Pira? e Itaipava. Para as cepas produtoras de ocratoxinas, o resultado foi de 100% negativas para todos os locais estudados. Os fungos encontrados neste estudo podem estar relacionados ?s perdas ap?colas no estado do Rio de Janeiro, por?m n?o apresentam aparente rela??o direta com a CEB. Contudo, mais estudos s?o necess?rios para identifica??o da micobiota do mel e das crias, correlacionando ?s esp?cies poss?veis produtoras de micotoxinas com a micobiota presente nos substratos, promovendo assim o aux?lio acerca da etiologia da CEB neste estado.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }