@PHDTHESIS{ 2021:1205973555, title = {?Sinistros vermelhos?: atua??o das organiza??es de luta armada em Pernambuco durante a ditadura (1968 1974)}, year = {2021}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6702", abstract = "Esta obra investiga as organiza??es clandestinas de viol?ncia insurgente, seus membros e sua atua??o no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, durante a ?ltima ditadura. Esses grupos atuaram, no campo e na cidade, nos anos de 1968 a 1973, com o objetivo de deflagrar a revolu??o brasileira e de combater o regime ditatorial instalado desde abril de 1964. As organiza??es referidas foram: A??o Libertadora Nacional (ALN), Frente de Liberta??o do Nordeste (FLNE), Partido Comunista Brasileiro Revolucion?rio (PCBR), Partido Comunista Revolucion?rio (PCR) e Vanguarda Armada Revolucion?ria Palmares (VAR-Palmares). No trato dessa tem?tica basilar, abordaram-se outras, correlatas, integrantes de processos que margeiam ou mesmo comp?em o cen?rio b?sico para a compreens?o do fen?meno. A ado??o da luta armada, em sua proposta de guerra de guerrilhas, como via revolucion?ria, ? caracterizada como uma tend?ncia terceiro-mundista e, tamb?m, sul-americana, do per?odo e, como todo projeto social, indeterminado em seu desfecho. Toma-se como categoria central a dimens?o ut?pico-concreta (conforme o conceito do fil?sofo alem?o Ernst Bloch, que a diferencia da utopia abstrata) do projeto de luta armada no Brasil, levado a efeito nas d?cadas de 1960 e 1970. Para entendimento do sentido hist?rico-social dos movimentos (revolucion?rios) armados em Pernambuco, realiza-se uma r?pida exposi??o comparativa entre o levante armado de novembro de 1935 ? liderado pelo Partido Comunista Brasileiro, primeiro momento em que a viol?ncia insurgente foi posta como caminho para a revolu??o brasileira ? e o projeto armado que viria somente ap?s o golpe de 1964. Foi tecido um panorama, de longa dura??o, do exerc?cio sistem?tico da viol?ncia na Hist?ria do Brasil e, especialmente, do Nordeste, empreendido pelo Estado, em parceria com as elites e em depend?ncia delas, fazendo o di?logo dessa trama com a categoria de uso da viol?ncia como a??o pol?tica coletiva, demonstrando a excepcionalidade hist?rica do uso da viol?ncia revolucion?ria, se comparada ? estatal. O processo de revis?o do caminho armado promovido pelos insurgentes, nas pris?es (Casa de Deten??o do Recife, Col?nia Penal Bom Pastor e Penitenci?ria Professor Barreto Campelo), ? um dos elementos analisados, dentro do fechamento do projeto de luta armada. Quanto a esse processo de revis?o, pudemos concluir que a tortura sistem?tica teve papel-chave na reconsidera??o da via armada, n?o apenas como incid?ncia individual, mas coletivamente, como fator de ruptura com o ideal de conduta militante do agente revolucion?rio alinhado ? luta guerrilheira.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais} }