@MASTERSTHESIS{ 2019:1379790485, title = {Din?mica de deposi??o e decomposi??o de serapilheira em sistema silvipastoril com eucalipto}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6614", abstract = "Os sistemas silvipastoris (SSP) s?o associa??es de esp?cies florestais com plantas forrageiras herb?ceas ou rasteiras e animais herb?voros. A intera??o dos componentes dentro do sistema gera benef?cios m?tuos, dentre eles, a ciclagem de nutrientes, proporcionada pela maior deposi??o e posterior decomposi??o da serapilheira. Portanto, compreender a din?mica da deposi??o e decomposi??o de serapilheira e suas consequ?ncias nos demais componentes ? fundamental para se estudar o funcionamento dos sistemas silvipastoris. Para isso, este estudo teve como objetivo quantificar e qualificar a serapilheira deposta e estudar a din?mica de decomposi??o em um sistema silvipastoril com eucalipto, comparando as vari?veis estudadas com uma floresta secund?ria semidecidual e monocultivo de Urochloa decumbens, durante as quatro esta??es do ano, em uma propriedade em Barbacena, MG, de fevereiro a dezembro de 2018. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, no arranjo de parcelas subdividas no tempo, onde as parcelas foram: Sistema silvipastoril (SSP), Floresta Secund?ria Semidecidual (FL) e monocultivo de Urochloa decumbens (PS). As subparcelas foram: Ver?o, Outono, Inverno e Primavera. Foram estudados a deposi??o de serapilheira, constante de decomposi??o (k), tempo de meia-vida para decomposi??o (t0,5), produ??o de massa de forragem, altura do dossel (ALT) mat?ria seca (MS), mat?ria mineral (MM), teor de prote?na bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) na forragem. Quanto a deposi??o, houve intera??o significativa (P<0,05) entre os fatores. O SSP apresentou maior deposi??o em todas as esta??es, com produ??o m?dia anual de 12,09 Mg MS ha-1, seguido da FL com 8,13 Mg MS ha-1 e o PS com 1,93 Mg MS ha-1. Entre as esta??es, n?o houve diferen?a significativa (P>0,05) no SSP e no PS, por?m a FL teve maior deposi??o (P<0,05) durante a esta??o de inverno. O SSP apresentou 65 % de folha, 18% de galho, 15 % de semente e 2% de casca de ?rvores em sua serapilheira deposta durante o ano. J? a FL apresentou 83% de folha, 15% de galho e 2% de semente. A constante k foi de 0,0021 e 0,0025 g g-1 para SSP e FL, respectivamente, apresentando um T0,5 de 322 dias no SSP e 272 dias na FL. Quanto a produ??o de massa de forragem, o PS apresentou maior valor na esta??o ver?o, enquanto nas demais esta??es foram estatisticamente iguais. A ALT n?o apresentou diferen?a estat?stica (P>0,05). O teor de PB, houve diferen?a significativa entre os tratamentos (P<0,05), onde o SSP foi superior em todas as esta??es, com m?dia de 12,60% PB, enquanto o PS apresentou m?dia de 9,76% e PB. A FDN, os valores foram maiores (P<0,05) para PS nas esta??es de ver?o e primavera. Dentro dos tratamentos, o SSP obteve maior valor (P<0,05) no outono, enquanto o PS obteve no outono e ver?o. Com base nos dados, conclui-se que o SSP estudado foi capaz de produzir mais serapilheira, enquanto a serapilheira da FL ? decomposta em menor tempo. A luminosidade reduzida do SSP influenciou na produ??o de massa de foragem somente no ver?o, por?m favoreceu sua qualidade nutricional aumentando o teor de PB e diminuindo a FDN, quando comparado ao PS. Portanto, o SSP ? uma alternativa vi?vel aos sistemas convencionais de produ??o.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Zootecnia}, note = {Instituto de Zootecnia} }