@PHDTHESIS{ 2020:1893642503, title = {An?lise espacial e caracteriza??o molecular de Babesia vogeli em c?es domiciliados de regi?es com diferentes gradientes de altitude no estado do Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2020}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6383", abstract = "As piroplasmoses caninas s?o causadas por hemoprotozo?rios transmitidos por carrapatos pertencentes as fam?lias Babesiidae e Theileriidae e que geram preju?zos a sa?de dos c?es. No Brasil existem descri??es da ocorr?ncia das esp?cies Babesia gibsoni, Rangelia vitalii e Babesia vogeli, sendo essa ?ltima a esp?cie mais prevalente em c?es. Por meio das geotecnologias obt?m-se a distribui??o espacial de casos de piroplasmose em c?es, atrav?s do mapeamento de informa??es de import?ncia epidemiol?gica, tal como fatores associados ? infec??o por B. vogeli, tanto bi?ticos quanto abi?ticos. Logo, contribuindo com a elabora??o de a??es de controle e preven??o mais efetivas. O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo epidemiol?gico transversal de 12 meses com c?es domiciliados do estado do Rio de Janeiro, nos mun?cipios de: Barra do Pira? e Paracambi, com altitude abaixo de 600 metros e Petr?polis e Teres?polis, acima de 600 m. A detec??o de DNA dos piroplasmas foi realizada atrav?s da rea??o de Nested-PCR, seguida de purifica??o e sequenciamento das amostras positivas. Tamb?m foi realizado o georreferenciamento de todos os locais de coleta de amostras dos animais e os casos positivos foram analisados quanto a distribui??o espacial por meio do mapa de Kernel no software QGIS e a investiga??o de autocorrela??o espacial dos casos positivos pelo software GeoDa. A an?lise epidemiol?gica foi realizada pelo c?lculo do Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher com 95% de confiabilidade. A Regress?o log?stica foi realizada pelo m?todo de Wald com ?cut-off? de 0,1. Foi realizada an?lise de entropia da sequ?ncia 18SrDNA de B. vogeli, an?lise filogen?tica e a dist?ncia evolutiva entre sequ?ncias de B. vogeli do mundo. Foi encontrada uma preval?ncia absoluta de c?es positivos de 7,9% (n=36/456), que ap?s a an?lise filogen?tica evidenciou unicamente a esp?cie B. vogeli, com percentual de identidade variando entre 99,9% a 100% tanto entre as sequ?ncias do estudo quanto com B. vogeli de outros pa?ses. Quanto ? distribui??o espacial dos casos positivos, o mapa de kernel evidenciou a regi?o abaixo de 600m de altitude com maior frequ?ncia de casos, corroborando com o resultado encontrado na regress?o log?stica, que mostrou a associa??o da altitude abaixo de 600m (p=0,04; IC: 1,03-5,007; OR: 2.29) com c?es positivos para B. vogeli. O per?odo chuvoso (p= 0.01; IC: 1.20-5.01; OR: 2.45) e a infesta??o por Rhipicephalus sanguineus (p=0,02; IC: 1.14-5.38; OR: 2.47) tamb?m foram vari?veis associadas com a presen?a de DNA de B. vogeli em c?es. Por meio do ?ndice de Moran de Autocorrela??o espacial local (LISA) foi poss?vel verificar que h? correla??o espacial entre altitude e casos positivos (Moran?s l: -0,605, pseudo p-valor 0,001) e altitude e presen?a de carrapatos (Moran?s l: 0,222, pseudo p-valor 0,046). Na an?lise de entropia, a regi?o V4 da sequ?ncia 18SrRNA de B. vogeli foi a que apresentou maior variabilidade, no entanto, a matriz evolutiva de dist?ncias identificou varia??o de 0 a 0,007, com m?dia de 0,001, permitindo observar homogeneidade gen?tica entre as sequ?ncias do estudo. Este estudou contribuiu com a aquisi??o de informa??es epidemiol?gicas de fatores abi?ticos ambientais diretamente relacionados a infec??es por B. vogeli em c?es em munic?pios com diferentes gradientes de altitude no estado do Rio de Janeiro. A exposi??o dos dados atrav?s dos mapas tem?ticos e an?lise espacial dos casos positivos favorecem a amplia??o de dados epidemiol?gicos que podem auxiliar em posteriores protocolos preventivos e de controle desta doen?a nas regi?es estudadas", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }