@MASTERSTHESIS{ 2008:635899213, title = {A caminho do campo: as rela??es entre reforma agr?ria e migra??es rural-urbano-rural e urbano-rural. Um estudo de caso em Campos dos Goytacazes - RJ}, year = {2008}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/651", abstract = "Esta disserta??o teve por objetivo examinar a rela??o existente entre o estabelecimento de assentamentos de reforma agr?ria e as migra??es rural-urbano-rural, urbano-rural, bem como a perman?ncia de indiv?duos no campo. Para tanto, optou-se por uma an?lise qualitativa, fundamentada no ponto de vista dos pr?prios assentados a respeito de suas trajet?rias migrat?rias. Desta forma, empreendemos, inicialmente, uma discuss?o cujas tem?ticas principais foram o par rural-urbano e as migra??es e, assumimos como referenciais te?ricoconceituais a categoria identidade, bem como os conceitos de trajet?ria e habitus, formulados por Pierre Bourdieu. O trabalho de campo foi realizado nos Assentamentos Che Guevara e Ilha Grande, ambos situados em Campos dos Goytacazes, munic?pio pertencente ? regi?o Norte Fluminense. Por meio de entrevistas semiestruturadas e da observa??o participante, foram colhidos depoimentos dos assentados, o que permitiu a reconstitui??o de suas trajet?rias e, ao mesmo tempo, a avalia??o de percep??es, significados e representa??es que envolvem os itiner?rios descritos. Assim, constatamos que para os assentados existe uma estreita rela??o entre a conforma??o dos assentamentos estudados e a migra??o para o campo a partir de 1998. Ao descreverem suas trajet?rias, os assentados tomam o trabalho como um referencial. Deste modo, concep??es sobre o rural e o urbano s?o explicitadas e diferencia??es s?o estabelecidas. A cidade ? ent?o caracterizada como um espa?o em que prevalece o controle do tempo e a agita??o, ao passo que o campo ? adjetivado como um local de liberdade, ainda que relativa, e tranq?ilidade, apesar do trabalho ali ser considerado muito mais exaustivo. Este atributo conferido ao campo relaciona-se, em certa medida, com a oportunidade econ?mica de manter-se por meio do trabalho na agricultura e, com o peso simb?lico de ser propriet?rio de um peda?o de terra. Por isso, embora existam vertentes te?ricas que apregoam o fim das fronteiras entre campo e cidade, para os assentados, estas s?o manifestas, o que evidencia a perman?ncia de rela??es peculiares a cada um destes espa?os, ainda que sejam reatualizadas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais} }