@PHDTHESIS{ 2020:1426999605,
 	title = {Camac?s, patax?s e botocudos no sul da Bahia: indigenismo, coloniza??o e etnopol?tica (1850-1879)},
 	year = {2020},
 	url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5963",
 	abstract = "Na segunda metade do s?culo XIX, a Bahia dedicou aten??o ? coloniza??o nacional apresentado especial interesse pela regi?o sul da prov?ncia. O maior afinco voltado ? pol?tica de coloniza??o estava associado ao interesse em expandir a fronteira da ocupa??o e da agricultura nas comarcas ao sul cujas terras eram apropriadas ao plantio do cacau, que j? despertava interesse comercial. Ao mesmo tempo em que era pouco ocupada pela coloniza??o, a regi?o sul da Bahia era tenazmente habitada por diversos povos ind?genas e grupos ?tnicos. Nesse sentido, a pol?tica indigenista na Bahia caminhou afinada ? pol?tica de coloniza??o. Por meio da massa documental administrativa, compulsada no Arquivo P?blico do Estado da Bahia e cotejada por fundos documentais de outras institui??es de pesquisa, pudemos acompanhar a constru??o de um discurso sobre a decad?ncia dos aldeamentos ind?genas e o desenvolvimento nos campos discursivo e pr?tico de uma pol?tica de coloniza??o destinada a nacionalizar os ind?genas. Esta tese se debru?a especialmente sobre a regi?o sul-oeste no corredor regional entre as vilas de Ilh?us e Vit?ria, comarcas de Ilh?us e Caetit?, respectivamente. A pol?tica de coloniza??o em voga nesta faixa regional destitu?a dos ind?genas os direitos que a pol?tica indigenista do Imp?rio parcialmente lhes assegurava, inserindo-os em uma pol?tica mais nociva que sequer reconhecia seu status de ?ndios cujos direitos o Decreto de n? 426 garantia. Reiteradamente, os tupinamb?s, camac?s, patax?s e os genericamente denominados botocudos responderam insistentemente e de diferentes maneiras ? realidade da expans?o colonizadora e da fronteira agr?cola regional. Alguns grupos ind?genas dessa por??o sul da Bahia atacaram ro?as, fazendas e tropas, empreendendo uma declarada e engenhosa guerra; outros grupos, por?m, responderam por meio de alian?as com os particulares e os capuchinhos ou, ainda, assumiram novas categorias indenit?rias e pap?is sociais. Esta tese sustenta a hip?tese de que no sul da Bahia, a pol?tica indigenista oficial foi flexibilizada e atualizada por uma pol?tica mais nociva, pouco ou nada interessada em garantir os direitos ind?genas. Entretanto, como protagonistas das suas trajet?rias de vida, os ind?genas forjaram novas formas de ser ?ndio a fim de manter-se na nova l?gica pol?tica, econ?mica e social que lhes era apresentada",
 	publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro},
 	scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria},
 	note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais}
}