@MASTERSTHESIS{ 2006:1596262019, title = {O desenvolvimento inacabado do Brasil: o BNDE e a conven??o do desenvolvimento de 1952 a 1978}, year = {2006}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/639", abstract = "Esta disserta??o analisa como a Conven??o do Crescimento influenciou no processo de cria??o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social BNDES, e na determina??o de suas estrat?gias e programas at? o ano de 1978, quando termina a execu??o do II Plano Nacional de Desenvolvimento ? II PND. Em conseq??ncia da forma como foi feita sua institucionaliza??o, o BNDES tamb?m influenciou, e muito, a Conven??o do Crescimento. Com esse objetivo, utilizei, inicialmente, a metodologia de hist?ria oral, para as entrevistas realizadas, pois s?o as pessoas que fundaram e consolidaram o Banco que v?o contar essa hist?ria. No cap?tulo conceitual, apresento a defini??o filos?fica do conceito de Conven??o e a sua utiliza??o por te?ricos de linhas distintas como Adam Smith e Keynes. A partir da?, comento o artigo do economista Ant?nio Barros de Castro sobre a Conven??o do Crescimento, ocorrida no Brasil de 1930 a 1980. Antes de passar para a periodiza??o hist?rica, descrevo, no segundo cap?tulo, o reflexo do golpe militar de 1964, sobre os quadros do BNDES. Relato tamb?m a maneira como esse pessoal percebeu a pol?tica do Governo Castello com o Banco e seus temores sobre o futuro do processo do desenvolvimento. Minha disserta??o est? dividida em tr?s per?odos. O primeiro, descrito no terceiro cap?tulo, come?a com a funda??o do Banco e vai at? o final do Plano de Metas, formulado e executado pelo BNDE durante o governo de Juscelino Kubitschek. No quarto cap?tulo procuro descrever o conturbado governo de J?nio Quadros e os governos de Jango Goulart, Castello Branco, Costa e Silva e Garrastazu M?dici. Finalizo este cap?tulo quando o Ministro Reis Velloso, em outubro de 1970, nomeia Marcos Vianna para a presid?ncia do BNDE em pleno Milagre Econ?mico . O que aglutina per?odos de governos t?o distintos ? a manuten??o do prop?sito, por todos, do crescimento, apesar do Pa?s ter abandonado o processo democr?tico. Outro motivo para a reuni?o destes governos ? a aus?ncia de planos de longo prazo como o Plano de Metas. Enfoco no quinto cap?tulo os oito anos de mandato em que o Minist?rio do Planejamento e o BNDE foram administrados por Reis Velloso e Marcos Vianna, quando o II PND foi planejado e executado no governo de Ernesto Geisel, a partir de 1974. Duas hip?teses foram confirmadas durante a pesquisa. A primeira, que os governos procuraram utilizar, cada um ? sua maneira, o potencial da institui??o. A outra, ? que a busca de autonomia e qualidade, pelo BNDE, ao inv?s de assustar o poder executivo, aumentava sua confian?a nos quadros t?cnicos do Banco. Na conclus?o re?no evid?ncias que comprovam as hip?teses citadas no par?grafo anterior e te?o algumas reflex?es sobre as causas que impediram o Brasil de continuar o seu processo de crescimento, incorporando, ao mesmo tempo, maior justi?a social e maior transpar?ncia fiscal, com a infla??o controlada.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais} }