@PHDTHESIS{ 2019:1629857568, title = {O uso de morfometria e microqu?mica de ot?litos saggitae como ferramentas para investigar a conectividade populacional de Mugil liza (Valenciennes, 1836) na costa do sudeste do Brasil}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5806", abstract = "O estudo visa investigar a conectividade de um importante recurso pesqueiro da costa do Sudeste do Brasil (tainha, Mugil liza) entre sistemas costeiros semifechados e a zona costeira adjacente, objetivando fornecer subs?dios para preserva??o e uso sustentado. Duas abordagens foram utilizadas buscando alcan?ar este objetivo, e que correspondem aos dois cap?tulos da Tese: 1. Morfometria de ot?litos sagittae; 2. Microqu?mica de ot?litos sagittae. Os peixes foram coletados ao longo de cerca de 612 km de extens?o da costa, abrangendo os estados do Rio de Janeiro e S?o Paulo, nos seguintes sistemas semifechados e em suas respectivas zonas costeiras adjacentes: estu?rios de Santos/Guaruj? e proximidades de Caraguatatuba/Ilha Bela; baias de Sepetiba/Ilha Grande e Guanabara; e lagunas de Saquarema e Maric?. Buscou-se, atrav?s das duas abordagens investigar a exist?ncia de diferentes grupos populacionais ao longo da ?rea de estudo, a conectividade populacional entre os sistemas e os grupos populacionais, e a exist?ncia de diferentes padr?es de movimenta??o dos indiv?udos dentro dos diferentes sistemas (lagunas, baias e estu?rios). No primeiro cap?tulo testamos a exist?ncia de diferentes estoques populacionais de tainhas ao longo da costa dos estados de S?o Paulo e Rio de Janeiro. Partindo da premissa de que os diferentes morfotipos e/ou varia??es na forma dos ot?litos podem representar diferentes popula??es/estoques, testamos a hip?tese de que exista mais de um estoque/popula??o de Mugil liza ao longo da ?rea de estudo. Para isso utilizamos descritores el?pticos de Fourier e ?ndices morfom?tricos para identificar varia??es na forma. Um padr?o geogr?fico de separa??o, sugerindo a exist?ncia de ao menos dois grupos populacionais ao longo da ?rea de estudo foi detectado, tendo sido revelado a presen?a de tr?s morfotipos de ot?litos que n?o apresentaram um padr?o clinal de distribui??o, sugerindo a ?rea de estudos como uma ?rea de transi??o para diferentes grupos populacionais de M. liza. No segundo cap?tulo foram estudados os padr?es de movimentos e de uso dos sistemas semifechados e da zona costeira aberta, partindo da premissa de que as tainhas utilizam sistemas estuarinos durante a fase inicial do seu ciclo de vida e migram para a plataforma quando adultos, compondo o estoque migrador/desovante da esp?cie. Testamos a hip?tese de que exista uma diferencia??o individual de uso, onde alguns indiv?duos retornam para o ambiente estuarino ap?s a desova e alguns indiv?duos n?o precisam sair dos sistemas estuarinos para completar o ciclo de vida. Para isso foram avaliados os perfis elementares de estr?ncio (Sr) e b?rio (Ba) das tainhas capturadas no interior dos principais sistemas estuarinos e respectivos locais da zona costeira adjacente. As concentra??es de Sr ao longo do eixo n?cleo-borda (historia de vida) e n?cleo (?reas de nascimento) sugerem distintas popula??es/estoques e ?reas de nascimento tanto na plataforma adjacente como na regi?o estuarina. Tr?s perfis de movimenta??o foram identificados sendo mais comum o Marinho Visitante (MV), representando conex?es entre os ambientes estuarinos e o ambiente marinho. O segundo perfil, Estuarino Residente (ER), compreende os indiv?duos que permaneceram no ambiente estuarino durante o todo o ciclo de vida. Por fim, o terceiro perfil identificado, Marinho Migrador (MM), representado por indiv?duos que permaneceram em ambientes estuarinos durante as primeiras fases do ciclo de vida e migraram aparentemente de forma definitiva para o ambiente marinho. Foi constatada, neste estudo, a grande plasticidade desta esp?cie no uso dos ambientes estuarinos e costeiros adjacentes, uma poss?vel adapta??o ?s condi??es euriralinas que permitem a persist?ncia de grupos populacionais em elevada abund?ncia nesta regi?o de transi??o entre as ?reas temperadas e tropicais do sudeste do Brasil.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }