@MASTERSTHESIS{ 2019:16862790, title = {Arte, vida e conhecimento: di?rio a uma jovem leitora}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5793", abstract = "Di?rio a uma jovem leitora tem por objetivo refletir acerca da fun??o da literatura enquanto meio de humaniza??o e socializa??o de um leitor ouvinte. Este ser? introduzido no universo liter?rio pela m?e, a ledora, desde o ventre at? os seus vinte e quatro meses. Inspirada no pensamento do soci?logo, cr?tico liter?rio, brasileiro, Ant?nio C?ndido, toma-se para iniciar a pesquisa a seguinte afirma??o: ?A literatura desenvolve em n?s a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e aberto para a natureza, a sociedade, o semelhante. ? (C?NDIDO, 1989). Considera-se, portanto, como pressuposto neste trabalho, que a literatura pode ser o caminho a ser seguido para contribuir com o crescimento dessa crian?a. Sendo assim, para promover a discuss?o sobre o desenvolvimento cognitivo e emocional atrav?s dos livros, a Lei n? 13.257/2016, dar? para esta pesquisa o amparo legal pois, versa sobre pol?ticas protetivas para crian?as e em especial sobre aquelas que tratam da primeira inf?ncia. Utilizou-se quarenta livros de hist?ria infantil, textos esses narrados ao sujeito de pesquisa, de forma verbal e n?o verbal. Todo o processo de inser??o da crian?a na literatura se deu por media??o de um adulto, a m?e. Muitos destes livros s?o cl?ssicos universais e boa parte deles ? atual, pois cl?ssicos n?o s?o obras velhas, mas eternas, ou melhor, ?est?o sempre na moda?. Verifica-se nesta pesquisa que as imagens muitas vezes falam mais do que as pr?prias palavras, e a linguagem utilizada nos textos liter?rios, neste caso, nos textos infantis, permite que as palavras se apropriem de novos significados, de outros sentidos que v?o muito al?m da hist?ria contada. Para este trabalho, a literatura ? considerada um bem incompreens?vel (LEBRET,1972). As experi?ncias vividas fizeram morada nesse texto. A forma??o, m?e e filha, se deu na mutualidade de exist?ncia, na incerteza de um mundo que muda a todo instante, imprevis?vel, novo, amb?guo. ?Os primeiros livros sem p?ginas se escrevem na pele (...) (REYES, 2010). Essa pesquisa encontrou resultados significativos acerca da forma??o social de um beb?: observou-se o interesse do sujeito em quest?o, seu desenvolvimento e intera??o atrav?s da escuta e da visualidade; sua percep??o aflorou a cada hist?ria e, mesmo antes de nascer, constatou-se que j? demostrava receptividade a cada hist?ria ouvida, a cada narra??o apresentada, e, al?m disso, o comportamento f?sico e sentimental da crian?a durante as hist?rias. E, ap?s, tamb?m na participa??o durante a escolha de algumas obras. Toda essa experi?ncia vivenciada com o beb?, no decorrer da pesquisa, corrobora, portanto, com o pensamento inicial, de Ant?nio C?ndido, que ensina ?(...) A literatura desenvolve em n?s a quota de humanidade (...)?.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o, Contextos Contempor?neos e Demandas Populares}, note = {Instituto Multidisciplinar de Nova Igua?u} }