@PHDTHESIS{ 2006:1674677187, title = {Varia??es morfo-mer?sticas da manjuba Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) ao longo da costa brasileira}, year = {2006}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/599", abstract = "Varia??es morfo-meristicas da manjuba Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) em 14 localidades da costa brasileira (Par? ao Rio Grande do Sul) foram descritas com o objetivo de quantificar a heterogeneidade intra-espec?fica, visando testar a hip?tese de que a adaptabilidade em ?reas diferentes resulta em padr?es diferenciados que caracterizem diferentes popula??es. Foram examinados 210 indiv?duos oriundos de cole??es depositadas em Museus e complementadas com doa??es, dos quais foram tomados 18 caracteres morfom?tricos e 5 mer?sticos. Tr?s grupos (popula??es) foram formados com base nos caracteres morfom?tricos e um grupo adicional (4 grupos) por caracteres mer?sticos, indicando a presen?a de 4 popula??es ao longo da costa brasileira. A popula??o I, do litoral do Par?, habita uma ?rea sob grande influ?ncia do rio Amazonas, com ?guas de baixa salinidade e alta temperatura. A popula??o II, que se estende do Cear? ao Esp?rito Santo, ? a de distribui??o mais ampla, apresentando em geral caracteres morfol?gicos semelhantes aos da popula??o I, o que poderia indicar a exist?ncia de fluxo g?nico entre as mesmas. A popula??o III compreende os peixes distribu?dos entre Rio de Janeiro e S?o Paulo, e apresenta uma zona de transi??o com a popula??o II bastante evidenciada no norte do Rio de Janeiro, aparentando ser esta ?ltima uma ?rea de hibridiza??o. A popula??o IV, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresenta como caracter?sticas mais marcantes o n?mero e o comprimento dos rastros branquiais, sendo o grupo morfologicamente mais diferenciado. Peixes de baixas latitudes apresentaram maior altura do corpo, comprimento da cabe?a, comprimento da face, comprimento da maxila, comprimento da boca e altura do ped?nculo caudal, comparados aos peixes de altas latitudes. Adicionalmente, os esp?cimes da popula??o IV apresentaram nadadeira anal e dorsal localizadas em posi??o mais posterior do corpo, enquanto a base da nadadeira anal foi maior em esp?cimes do Rio de Janeiro e S?o Paulo, indicando que peixes da popula??o IV possuem maior capacidade de se deslocar em velocidade quando comparados com peixes do Rio de Janeiro e S?o Paulo. Em rela??o aos caracteres mer?sticos verificou-se um aumento do n?mero de rastros branquiais das menores para as maiores latitudes, coincidindo com a expectativa de que a adi??o de somitos ocorre mais rapidamente sob condi??es de acelera??o do que sob condi??es retardantes, mas termina mais abruptamente, resultando em menor n?mero de elementos mer?sticos em temperaturas mais altas. V?rios padr?es zoogeogr?ficos t?m sido sugeridos para a costa brasileira, com a Prov?ncia Antilhana situada ao norte de Cabo Frio (23oS), uma ?rea de transi??o entre Cabo Frio (23oS) e o os arredores Cabo de Santa Marta Grande (28?-30?S), e a Prov?ncia Argentina at? 35?S, com esta divis?o da costa de certo modo, coincidindo com as distribui??es das popula??es de L.grossidens encontradas no presente trabalho, com exce??o da ?rea costeira do Par?, onde reconhecemos um grupo diferenciado.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }