@MASTERSTHESIS{ 2019:1602502865, title = {Aplica??o de geotecnologias na an?lise dos impactos ambientais nos im?veis rurais localizados na Bacia Hidrogr?fica do Rio Doce quanto ao desastre do rompimento da Barragem de Fund?o em Mariana/MG}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5491", abstract = "Na data de cinco de novembro de 2015 registrou-se aquele que atualmente ? classificado como o maior acidente ambiental da hist?ria no Brasil, o rompimento do dep?sito de rejeito de minera??o contido na barragem de Fund?o, localizada em Bento Rodrigues, distrito do munic?pio de Mariana no estado de Minas Gerais. Este dep?sito de rejeito ? administrado pela empresa Samarco Minera??o S. A., representante e subsidi?ria de um cons?rcio internacional das empresas Vale S. A. e a BHP Billiton. Este acidente ambiental ganhou a devida import?ncia em fun??o das suas consequ?ncias diretas, onde cabe ressaltar a destrui??o total da ?rea urbana do distrito de Bento Rodrigues, a perda de dezenove vidas humanas e o assoreamento e contamina??o dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. Entretanto a cadeia de consequ?ncias indiretas, em fun??o do tipo e da forma em que o rejeito se encontrava, bem como o meio de dispers?o favorecido pela din?mica hidrogr?fica local, acabou conduzindo na potencializa??o dos preju?zos ambientais, econ?micos e sociais, na medida em que a din?mica da bacia hidrogr?fica influenciou diretamente na dispers?o e evolu??o do problema, enquanto conduzia o fluxo de lama ao longo da calha dos rios localizados ? jusante do ponto do acidente. A presente pesquisa, por meio da aplica??o de geotecnologias em suas an?lises, estabelece uma divis?o na ?rea de estudo em duas regi?es, a diretamente afetada pelo rejeito da lama na supress?o das ?reas onde ela avan?ou no terreno (Regi?o 1: ponto do rompimento da barragem at? o vertedouro da UHE Risoleta Neves, contemplando os rios Gualarxo do Norte, Carmo e Doce), sendo a ?rea desta regi?o de 52.162,46 hectares e um total de 308 propriedades (im?veis rurais) atingidas pelo acidente. A Regi?o 2 possui uma ?rea de 237.135,12 hectares e um total de 762 propriedades localizadas ?s margens do rio Doce (do vertedouro da UHE Risoleta Neves at? atingir sua foz no Oceano Atl?ntico) onde o principal agravante ambiental foi a contamina??o deste rio. Por meio da elabora??o dos mapas de uso e cobertura da terra, contabilizou para a Regi?o 1 um total de 1.999,92 hectares de ?rea afetada pela lama de rejeito dos quais 76,5% implicaram em perdas diretas aos im?veis rurais cadastrados no CAR. Identificando tamb?m para os munic?pios de Mariana e Barra Longa os im?veis que sofreram os danos diretos, apresentando estas perdas para os valores de: ?rea de Prote??o Permanente, 821,06 ha; ?rea Consolidada, 429,41 ha; Reserva Legal, 141,56 ha; Vegeta??o Nativa: 275,70 ha. Por meio da utiliza??o do software FragStats 4.2 realizou uma quantifica??o de m?tricas geoespaciais da paisagem, apresentando como resultados, ?ndices correspondentes ao de ?reas prop?cias a uma recupera??o natural. Foram calculados os ?ndices de forma SHDI e SHEI, apresentando respectivamente 1,01 e 0,46, indicando a predomin?ncia de fragmentos com formas simples e os ?ndices de densidade de borda, com 33,57 e formato 2,03, que por sua vez refor?am um padr?o de forma simplificada com pouco efeito de borda ao seu redor. O uso de dados geoespaciais p?blicos mostra-se eficaz no estudo da paisagem e norteia a??es ap?s an?lise espacial e dos eventos antes e p?s-desastre quanto ?s corretas tomadas de decis?o e atividades a serem realizadas em um ambiente impactado.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Engenharia Agr?cola e Ambiental}, note = {Instituto de Tecnologia} }