@MASTERSTHESIS{ 2019:240924227, title = {Eventos hidroclim?ticos extremos nas cabeceiras da Bacia do Rio Para?ba do Sul, S?o Paulo}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5175", abstract = "Os impactos sobre os recursos h?dricos devem ser reduzidos para se manter o modo de vida atual e futuro. Avaliou-se influ?ncia dos extremos de precipita??o e vaz?o nas cabeceiras da Bacia do Rio Para?ba do Sul e sua rela??o com os modos de variabilidade clim?tica. Os extremos foram caracterizados por meio de ?ndices padronizados, buscando analisar a din?mica dos mesmos e sua rela??o com os modos de variabilidade clim?tica. Na regi?o localizam-se tr?s reservat?rios (Paraibuna, Santa Branca e Jaguari), principalmente, utilizados para gera??o de energia el?trica, abastecimento e controle de inunda??es. Foram utilizadas s?ries de precipita??o de sete esta??es meteorol?gicas e tr?s pontos de medi??o de vaz?o natural entre janeiro/1972 e dezembro/2016. As s?ries de precipita??o passaram por tratamento de qualidade e preenchimento de falhas. Foi utilizado o Standardized Precipitation Index (SPI) para anomalias de precipita??o e o Streamflow Drought Index (SDI) para anomalia de vaz?o. Os ?ndices foram calculados nas escalas de 3, 6 e 12 meses para avaliar os anos hidrol?gicos, semestres e trimestres secos e ?midos. As s?ries passaram por testes estat?sticos que permitiram a an?lise de tend?ncia. Foi realizada a correla??o entre SPI e SDI para as tr?s escalas de tempo. Os ?ndices clim?ticos dos modos de variabilidade clim?tica: Oscila??o Decadal do Pac?fico (ODP), El Ni?o Oscila??o Sul (ENOS) e Gradiente Inter-hemisf?rico de TSM do Atl?ntico (GITA) foram analisados. As s?ries temporais foram submetidas a an?lise harm?nica e espectral. As an?lises de SPI caracterizaram 79 anomalias, sendo 39 anos secos e 40 ?midos, enquanto o SDI apresentou 37 anomalias, sendo 15 secos e 22 ?midos. N?o foram verificadas tend?ncias estat?sticas significativas nas s?ries. As an?lises de correla??o demostraram correla??o com r > 0,5 para todas as avali??es, com exce??o de quatro esta??es na escala de tr?s meses para a esta??o seca e uma esta??o na escala de seis meses para semestre ?mido. A maior frequ?ncia de ocorr?ncia de extremos nas esta??es ocorreu em cinco anos secos e seis anos ?midos. A s?rie pode ser dividida entre dois per?odos caracter?sticos, o primeiro de 1972 a 1993 e, o segundo de 1994 a 2016. O primeiro per?odo apresentou anos com predomin?ncia de anomalia positiva no semestre seco e na esta??o seca e no segundo observou-se uma invers?o, com anomalia negativas no semestre ?mido e na esta??o chuvosa. O primeiro harm?nico apresentou per?odo entre 11 e 22 anos para escala decadal e pode estar relacionado com ODP ou GITA. O segundo e terceiro harm?nicos entre 2 e 7 anos para escala interanual pode estar relacionada com o fen?meno ENOS. Foi poss?vel observar a ocorr?ncia de extremos clim?ticos e caracterizar sua frequ?ncia. Foram observados ciclos entre tr?s e seis anos para a ocorr?ncia de extremos clim?ticos. A frequ?ncia de extremos de precipita??o e vaz?o apresentaram rela??o, entretanto a intensidade desses fen?menos n?o pode ser observada com a mesma clareza. O estudo realizado contribui, assim, para transi??o dos sistemas tradicionais de gest?o para sistemas alinhados ao modelo de desenvolvimento sustent?vel.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Pr?ticas em Desenvolvimento Sustent?vel}, note = {Instituto de Florestas} }