@MASTERSTHESIS{ 2019:76183093, title = {Caracteriza??o de Malassezia spp. isoladas de conduto auditivo de c?es e gatos e avalia??o dos fatores de virul?ncia}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5145", abstract = "O g?nero Malassezia compreende 18 esp?cies de leveduras lipof?licas e lipodependentes, componentes naturais da microbiota da pele dos animais endot?rmicos, incluindo humanos, e conhecido agente oportunista em dermatites e otites. A maior parte da casu?stica de otite f?ngica em c?es ? atribu?da a M. pachydermatis, mas esp?cies lipodependentes tamb?m podem ser agentes desta afec??o, sendo poss?vel a ocorr?ncia de subdiagn?sticos. Na rotina cl?nica veterin?ria, ? comum o uso do exame direto de amostras otol?gicas como ferramenta auxiliar para direcionar uma melhor conduta terap?utica. Tendo os pontos mencionados em vista, o trabalho objetiva realizar isolamento de Malassezia spp. a partir de amostras de cer?men de c?es e gatos com otite, identificando-as a n?vel de esp?cie, observar a presen?a da Malassezia em infec??es otol?gicas mistas ou puras, verificar in vitro a produ??o dos principais fatores de virul?ncia inerentes ? patogenicidade e correlacionar esses resultados com a natureza da infec??o. Foram utilizadas 170 amostras oriundas dos condutos auditivos externos de 94 c?es e 11 gatos com otite cl?nica, encaminhadas ao Laborat?rio de Leveduras Patog?nicas e Ambientais da UFRRJ, onde foram semeadas nos meios Agar Dixon Modificado e Agar Sabouraud Dextrose 2% com Cloranfenicol. Foram realizados testes cl?ssicos para identifica??o fenot?pica, como preconizado por Kurtzman et al. (2011), an?lise prote?mica por MALDI-TOF MS e bioqu?mico por VITEK? 2 para confirma??o da identifica??o. Para an?lise da virul?ncia foram testadas as produ??es de proteases, fosfolipase, lipases, esterases e hemolisina. Dos 105 animais, 63% (66) animais possuiam Malassezia spp. nas suas amostras, sendo uma delas lipodependente, e 37% (39) n?o tinham a levedura. O valor preditivo positivo e negativo do exame direto foi de 75,58 e 67,19%, respectivamente. A sensibilidade do exame em rela??o ao isolamento foi de 75,58% e 67,19% de especificidade. N?o houve diferen?a significativa entre a recupera??o das leveduras no diagn?stico em Agar Sabouraud Dextrose 2% e Agar Dixon Modificado. Na identifica??o por espectrofotometria de massa obteve-se 82% de acur?cia na identifica??o dos isolados, n?o havendo scores m?nimos de identifica??o para as restantes. O VITEK? 2, identificou erroneamente as amostras analis?das. Para os testes enzim?ticos, 100% (96) das amostras foram positivas para a produ??o de proteases e lipases. Apenas uma amostra n?o foi produtora de fosfolipase e esterase. 89% (86) das amostras foram positivas para a produ??o de hemolisina. Percebe-se que a utiliza??o do Agar Dixon Modificado ? importante na rotina laboratorial de diagn?stico microbiol?gico de otites canina e felina, para ampliar a gama de esp?cies de Malassezia diagnosticadas. O exame direto, realizado no laborat?rio, mostrou ser um bom indicador para a presen?a da levedura, mas n?o necessariamente para indicar seu envolvimento na infec??o. Conclui-se que n?o h? diferen?a entre o uso de ASD e ADM no diagn?stico laboratorial da Malassezia. Al?m disso, essas leveduras possuem alta atividade enzim?tica in vitro, possivelmente integrando a patog?nese da otite microbiana, mesmo quando n?o aparentam ser o principal agente envolvido, como nos casos de otites mistas, incluindo os casos comb baixas contagens no isolamento.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina Veterin?ria (Patologia e Ci?ncias Cl?nicas)}, note = {Instituto de Veterin?ria} }