@PHDTHESIS{ 2019:991272708, title = {Evid?ncias sorol?gicas e moleculares de infec??o natural por Mycobacterium leprae em tatus (Euphractus sexcinctus) no estado do Rio Grande do Norte, Brasil}, year = {2019}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5097", abstract = "A hansen?ase ? uma doen?a cr?nica e infecciosa com alto potencial para causar incapacidade f?sica. At? recentemente, acreditava-se que Mycobacterium leprae era um pat?geno exclusivamente humano. No entanto, a detec??o de fontes n?o humanas da bact?ria, mais notadamente em tatus, levantou quest?es sobre a cadeia de transmiss?o da hansen?ase. Os tatus da esp?cie Dasypus novemcinctus s?o conhecidos por estarem envolvidos na manuten??o e transmiss?o de M. leprae a humanos nos Estados Unidos da Am?rica (EUA), onde a hansen?ase ? classificada como uma zoonose. No Brasil, tatus (principalmente D. novemcinctus) naturalmente infectados por M. leprae foram relatados em algumas regi?es. Al?m disso, o contato via ca?a, manejo, reprodu??o e consumo de carne de tatu ? considerado um fator de risco para transmiss?o de M. leprae ao homem. No entanto, em contraste com os dados conclusivos apresentados nos EUA, as evid?ncias que sustentam a exist?ncia de hansen?ase zoon?tica, envolvendo tatus no Brasil, s?o essencialmente sugestivas. O presente estudo avaliou tatus Euphractus sexcinctus (n=20), coletados em localidades rurais no estado do Rio Grande do Notre (RN), Brasil, para investigar infec??o por M. leprae. O soro foi analisado atrav?s de dois ensaios imunoenzim?ticos ?in-house? (ELISAs) e dois testes imunocromatogr?ficos de fluxo lateral (LF) comercialmente dispon?veis (ML flow e NDOLID?), a fim de detectar reposta ao PGL-I e LID-1, ambos ant?genos da bact?ria. A presen?a do DNA de M. leprae no tecido hep?tico foi analisado utilizando o elemento repetitivo espec?fico de M. leprae (RLEP), como alvo em ensaios de PCR convencional e nested. Dados moleculares e sorol?gicos (ELISA anti-PGL-1) indicaram que 20/20 (100%) dos tatus foram infectados por M. leprae. Os n?veis de detec??o correspondentes aos testes LF, foram 17/20 (85%) e 16/20 (80%), para os testes de fluxo NDO-LID? e ML, respectivamente. A genotipagem de isolados de M. leprae oriundos de pacientes e tatus foi conduzida utilizando sistemas baseados em marcadores moleculares como N?meros Vari?veis de Repeti??es Tandem (VNTRs) e Polimorfismos de Nucleot?deo ?nico (SNPs), quando poss?vel. Estes perfis genot?picos foram combinados com os resultados de outros estudos brasileiros e internacionais, incluindo os de tatus nos EUA, para gerar um banco de dados. An?lises baseadas em VNTRs evidenciaram que os isolados de M. leprae oriundos de E. sexcinctus s?o altamente relacionadas entre si. A an?lise comparativa dos isolados de M. leprae oriundos de E. sexcinctus com os perfis contidos na base de dados de VNTRs, embora evidenciasse correla??o, n?o forneceu evid?ncias definitivas para um perfil gen?tico comum entre pacientes e tatus brasileiros. Portanto, dadas as defici?ncias nos perfis genot?picos das amostras oriundas de tatu e em uma por??o substancial das oriundas dos humanos, devido a dificuldades encontradas na amplifica??o de alguns marcadores, seria incorreto afirmar que nossos dados forneceram evid?ncias conclusivas da exist?ncia de perfil genot?pico de M. leprae comum entre pacientes e humanos no Brasil. Recomenda-se que, para resolver esta lacuna, as melhorias nos protocolos de genotipagem baseada em VNTRs existentes devem ser uma prioridade para futuras pesquisas sobre este importante t?pico. Apesar da natureza inconclusiva dos dados de genotipagem, concluiu-se que, em comum com D. novemcinctus, tatus E. sexcinctus representam um reservat?rio de M. leprae e, como tal, seu papel em um poss?vel ciclo zoon?tico de hansen?ase no Brasil merece mais investiga??o.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias}, note = {Instituto de Veterin?ria} }