@MASTERSTHESIS{ 2018:676189237, title = {An?lise conformacional e rea??es unimoleculares da glicina e seu c?tion}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4897", abstract = "A origem da vida ? uma das perguntas mais antigas da humanidade e estudos sobre as fontes das primeiras mol?culas biol?gicas podem trazer algumas respostas. Neste sentido, a observa??o do comportamento das mol?culas biol?gicas no meio interestelar (ISM ? interestellar medium) ? de grande import?ncia, pois, o espa?o tem condi??es hostis, similares ? atmosfera da Terra primitiva. A glicina ? o menor amino?cido existente e ? supostamente respons?vel pelas primeiras liga??es pept?dicas no planeta. Embora, pela baixa temperatura e condi??es de extremo v?cuo, a glicina se encontre predominantemente em fase s?lida no ISM, o impacto com f?tons e part?culas altamente energ?ticas ? um dos mecanismos que promovem, neste ambiente, o transporte de uma fra??o da glicina para fase gasosa. Portanto, o entendimento da estrutura e reatividade da glicina, em sistema isolado, torna-se uma contribui??o importante para a ci?ncia. Neste trabalho ? apresentado uma an?lise conformacional e as rea??es unimoleculares da glicina. Os poss?veis fen?menos de impacto de alta energia podem tamb?m fazer com que ocorra a dessor??o acompanhada da ioniza??o dessa esp?cie, logo, foram conduzidos c?lculos par aa forma neutra e c?tion radical. C?lculos te?ricos foram realizados com o aux?lio da Teoria do Funcional da Densidade (DFT), utilizando o funcional B3LYP e bases 6-31G++(d,p) e 6-311G++(2d,2p), juntamente com c?lculos single-point em n?vel CCSD(T), para uma melhor descri??o da energia eletr?nica. Coeficientes de velocidade para as rea??es foram calculados em diversas temperaturas, desde pr?ximas ao zero absoluto (50 K) at? a temperatura ambiente (300 K) adotando a teoria de estado de transi??o variacional can?nica. Ainda para mitigar as condi??es no ISM, coeficientes de velocidade variacionais microcan?nicos foram calculados. A an?lise conformacional da glicina foi analisada atrav?s de um esquema termodin?mico e cin?tico de interconvers?es, tendo sido encontrados oito pontos estacion?rios de m?nimo de energia para a forma neutra e quatro para a forma c?tion radical. Uma nova denomina??o, com base no ?ngulo diedro dos conf?rmeros foi proposta. As barreiras de interconvers?o, relativas ao conf?rmero de menor energia, s?o maiores do que a energia t?rmica do sistema (na faixa de temperatura estudada, 50 ? 300 K), logo os conf?rmeros n?o est?o distribu?dos de forma equivalente. Os conf?rmeros de menor energia da glicina em forma neutra e c?tion radical representam, respectivamente, 75% e 100% da popula??o a 300 K. O canal de rea??o mais favorecido da glicina (forma neutra, estado eletr?nico fundamental) ? a desamina??o, com uma barreira de 44,76 kcal mol-1 em rela??o ao conf?rmero reativo. A decomposi??o mais favorecida para a forma c?tion radical, gera os produtos H, CO2 e (CH2NH2)+ com um limite de dissocia??o de 18,03 kcal mol-1 em rela??o ao conf?rmero de menor energia. Esquemas cin?ticos globais, incluindo as rea??es de interconvers?o e decomposi??o foram propostas tanto para a forma neutra quanto para o c?tion radical e os coeficientes de velocidade globais foram calculados. A partir dos resultados deste trabalho e atrav?s de compara??es com resultados experimentais, este estudo sugere que o c?tion ? o transiente mais prov?vel deste amino?cido no ISM", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Qu?mica}, note = {Instituto de Ci?ncias Exatas} }