@MASTERSTHESIS{ 2018:505610223, title = {Caracteriza??o das nascentes da sub-bacia hidrogr?fica do rio Gavi?ozinho, Bahia}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4827", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as nascentes da sub bacia hidrogr?fica do rio Gavi?ozinho-Ba, al?m de avaliar a percep??o dos agricultores em rela??o ? conserva??o ambiental e a agricultura org?nica, visando subsidiar a??es de manuten??o das ?reas preservadas e recupera??o de ?reas degradadas. As nascentes foram identificadas com o aux?lio do sistema GeoBahia e do programa Google Earth, e posteriormente foram localizadas em campo utilizando o GPS modelo Garmin etrex 10. As nascentes foram classificadas quanto ao estado de conserva??o em cinco categorias: Pre, Per1, Per2, Deg1, Deg2. Al?m disso, identificou-se: a localiza??o da ?rea; coordenadas geogr?ficas; tipo de nascente; presen?a de prote??o; dura??o do fluxo; uso e ocupa??o do solo na ?rea da APP e no entorno; principais perturba??es. Para as nascentes que apresentaram fluxo de ?gua foi medido sua vaz?o por meio do m?todo da medi??o direta em tubula??o de extravasamento. A fim de avaliar a percep??o ambiental dos agricultores foram aplicados question?rios semiestruturados contendo 27 quest?es a 25 agricultores. Foram visitados 74 pontos onde poderia haver uma nascente, sendo que, 52 deles tratavam-se de nascentes perenes, 4 eram nascentes tempor?rias e 18 cabeceiras de drenagem. Em rela??o ao estado de conserva??o das nascentes perenes, somente 20% encontravam-se preservadas, 33% est?o perturbadas, sendo 29% classificadas na categoria Per1 e 4% Per2. O percentual encontrado de nascentes degradadas foi de 47%, onde 14% foram classificadas como Deg1 e 33% como Deg2. Observou-se um predom?nio do uso do solo com pastagem nas APPs das nascentes degradadas. Nas nascentes perturbadas a associa??o entre floresta nativa e pastagem foi a que apresentou maior percentual (35%). Verificou-se o acesso direto de animais a 54% das APPs das nascentes perenes, sendo que, somente 8% do total de nascentes perenes encontravam-se devidamente protegidas. A supress?o total ou parcial da vegeta??o nativa e o acesso de animais as ?reas de APPs foram as a??es antr?picas detectadas em maior percentual. As ?reas de cabeceiras de drenagem, nascentes ef?meras e intermitentes, apesar de desempenharem importante papel na din?mica hidrol?gica, encontravam-se num elevado grau de antropiza??o. Quanto a percep??o ambiental dos agricultores, 44% demonstraram reconhecer a import?ncia das nascentes, principalmente para o fornecimento de ?gua para o uso humano. Todos os entrevistados consideraram importante manter as matas ciliares das nascentes, havendo unanimidade em rela??o ao desejo de recuper?-las, al?m disso, a maioria (88%) mostrou-se disposto a participar de projetos de recupera??o de nascentes. Questionados sobre qual medida a ser adotada para melhor proteger as nascentes, 36% dos entrevistados apontaram a manuten??o da vegeta??o nativa, 24% apontaram o reflorestamento, 12% mencionaram o uso do cercamento, 12% citaram a educa??o ambiental, 8% apontaram o recebimento de incentivos financeiros, 8% citaram a necessidade de a??es governamentais que apoiem e monitorem as a??es de recupera??o e 4% citaram o pagamento por servi?os ambientais. Entre os entrevistados a maioria (76%) declarou j? ter ouvido falar em agricultura org?nica. Indagados sobre o que entendem como agricultura org?nica, a maioria demonstrou desconhecer os v?rios atributos envolvidos na produ??o org?nica", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agricultura Org?nica}, note = {Instituto de Agronomia} }