@PHDTHESIS{ 2017:1755656281, title = {An?lise fisico-qu?mica e molhabilidade da superf?cie de madeiras amaz?nicas}, year = {2017}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4605", abstract = "As caracter?sticas f?sicas (morfologia celular, rugosidade superficial, densidade) e qu?micas (principalmente os extrativos) determinam a molhabilidade da superf?cie da madeira, a qual est? diretamente relacionada aos processos de ades?o e revestimento. A rugosidade superficial por sua vez depende das condi??es de usinagem, da estrutura celular da madeira e da intera??o entre ambas. O objetivo geral deste estudo foi avaliar as caracter?sticas f?sico-qu?micas e a molhabilidade da superf?cie de madeiras amaz?nicas oriundas do Estado do Acre. Os objetivos espec?ficos foram: (i) avaliar a qualidade da superf?cie das madeiras atrav?s de m?todos visuais e microsc?picos; (ii) avaliar o efeito das condi??es de preparo da superf?cie (aplainamento e lixamento) e da estrutura anat?mica na rugosidade superficial em que foram abordadas, principalmente, a textura e as dimens?es dos vasos; (iii) avaliar o efeito das caracter?sticas f?sicas (rugosidade, textura e densidade aparente) na molhabilidade superficial; e (iv) avaliar o efeito do envelhecimento na inativa??o da superf?cie e sua correla??o com o teor e a natureza dos extrativos. Oito esp?cies de madeira foram estudadas: abiurana (Pouteria guianensis), garapeira (Apuleia molaris), jequitib? (Cariniana sp.), cedro (Cedrela odorata), angelim (Parkia pendula), angelim pedra (Hymenolobium excelsum), cerejeira (Amburana acreana) e cumaru (Dipteryx odorata). As madeiras foram classificadas de acordo com a textura (fina, m?dia e grossa) e a densidade aparente determinada segundo a norma ASTM D 2395-93. A avalia??o visual foi feita segundo a norma ASTM D 1666-2011. As an?lises microsc?picas foram realizadas atrav?s de imagens digitais pelo software Image-Pro? Plus e da microscopia eletr?nica de varredura com o aux?lio do equipamento HITACHI TM300. Os par?metros de amplitude (Ra, Rz, Rt, Rp e Rv) foram determinados pelo rugos?metro de agulha TR 200 segundo a norma NBR ISO 4287:2002. O ?ngulo de contato foi determinado atrav?s do Drop Shape Analyser DSA 100. A inativa??o da superf?cie foi avaliada ap?s o envelhecimento em condi??es controladas ap?s 7, 14 e 21 dias. An?lises de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) foram realizadas pelo espectr?metro VARIAN 640-IR FT-IR em modo de transmit?ncia. O lixamento diminuiu a rugosidade superficial das madeiras, exceto para o par?metro Rv das madeiras de angelim pedra e cumaru. A textura da madeira afetou a rugosidade e a molhabilidade da superf?cie. A avalia??o visual apresentou uma correla??o significativa com o par?metro Ra. O tipo de preparo (aplainamento x lixamento) afetou o ?ngulo de contato. Os par?metros de rugosidade apresentaram correla??es significativas e negativas com o ?ngulo de contato na superf?cie lixada em que as superf?cies mais rugosas apresentaram menor ?ngulo, provavelmente devido ? maior penetra??o do l?quido por capilaridade. A densidade aparente da madeira afetou a molhabilidade, entretanto, ela n?o explica os diferentes comportamentos de molhabilidade entre as esp?cies dentro de uma mesma classe de textura. As an?lises FT-IR dos extratos das madeiras mostraram a presen?a de ?lcoois, ?teres, ?steres, ?cidos carbox?licos, alcanos, alcenos, aminas e amidas, alde?dos, cetonas, anel arom?tico, compostos alif?ticos fluorados e nitrogenados; e que as madeiras de angelim e cumaru apresentaram menos compostos com car?ter hidrof?bico que causaram uma menor inativa??o qu?mica da superf?cie", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }