@MASTERSTHESIS{ 2017:709137282, title = {Aspectos psicossociais na ades?o a tratamentos da hipertens?o arterial e diabetes mellitus: concep??es e a??es de agentes comunit?rios de sa?de}, year = {2017}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4578", abstract = "No contexto da aten??o prim?ria ? sa?de, ocorrem a??es integradas de educa??o e cuidado a pessoas com Hipertens?o Arterial e Diabetes Mellitus, o que, no Brasil, se d? atrav?s da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF), em conson?ncia com o trabalho dos Agentes Comunit?rios de Sa?de (ACS). Tais doen?as t?m em comum a cronicidade e, se n?o controladas, elevam os riscos de complica??es ? sa?de, indicando a import?ncia de interven??es adequadas e cont?nuas para favorecer a ades?o aos seus tratamentos. Ades?o ? a medida em que o comportamento da pessoa corresponde ?s prescri??es e recomenda??es dos profissionais de sa?de, sem se restringir a mera obedi?ncia. Fatores psicossociais podem contribuir ou constituir barreiras que dificultam a ades?o. Espera-se que os ACS disponham de conhecimentos e habilidades para favorecer a ades?o dos usu?rios que acompanham. Diante da complexidade e relev?ncia do tema, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de investigar as percep??es de ACS no que se refere ? identifica??o e manejo de aspectos psicossociais que influenciam a ades?o aos tratamentos de usu?rios com diagn?stico de Hipertens?o Arterial e/ou Diabetes Mellitus, conforme suas experi?ncias no ?mbito da ESF de um Munic?pio do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi conduzida com tr?s enfermeiras e dezesseis ACS de tr?s equipes da ESF e incluiu m?ltiplos procedimentos: question?rio para obten??o de dados sociodemogr?ficos e profissionais dos participantes; entrevista semiestruturada com as enfermeiras; grupo focal e oficina para discuss?o de caso cl?nico com os ACS. O material obtido foi categorizado e analisado de acordo com a An?lise de Conte?do de Bardin. Uma boa ades?o aos tratamentos foi entendida pelos ACS como aceita??o da doen?a/tratamento, comparecimento a consultas e envolvimento ativo no tratamento. Por outro lado, os resultados indicaram dificuldades relacionadas ao uso de medicamentos, seguimento da dieta alimentar e mudan?as no estilo de vida, influenciadas por barreiras do servi?o de sa?de, psicol?gicas, familiares, sociais e das caracter?sticas do tratamento. Para lidar com problemas de ades?o, os ACS apresentaram repert?rio de a??o estrat?gico, criativo e diversificado, voltado para a interven??o direta com os usu?rios ou para a busca de apoio junto a outros profissionais e a familiares. Em suas interven??es, recebiam apoio da equipe de refer?ncia, bem como da equipe de matriciamento. Entretanto, para maior integralidade do cuidado, sugeriram a obten??o de apoio regular da equipe de sa?de mental, com destaque para o psic?logo, al?m da oportunidade de mais cursos e capacita??es orientados para a pr?tica. Avaliaram suas experi?ncias nas oficinas de forma positiva e ?til ao fazer profissional. Mostraram uma percep??o ampla e adequada sobre os aspectos psicossociais implicados na ades?o e tentativas de atua??o nos casos correspondentes. A participa??o no grupo focal configurou-se como uma oportunidade de reflex?o e aperfei?oamento profissional, possibilitando a troca de experi?ncias entre os ACS e a maior conscientiza??o sobre seus fazeres. S?o necess?rios mais estudos sobre o tema da ades?o a tratamentos no contexto de trabalho dos ACS, visando subsidiar capacita??es para estes profissionais com vistas a uma atua??o mais eficiente e efetiva frente aos in?meros desafios de suas pr?ticas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Instituto de Educa??o} }