@MASTERSTHESIS{ 2004:1643119206, title = {A variabilidade temporal (sazonal e diurnal) como estrat?gia de coexist?ncia das assembl?ias de peixes do Reservat?rio de Lajes, RJ}, year = {2004}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/451", abstract = "A varia??o na atividade di?ria e na sazonalidade das popula??es que comp?em as assembl?ias de peixes tem sido explicada como mecanismo de viabilizar coexist?ncia em ambientes com recursos limitados. Em reservat?rios, especialmente aqueles com pequena contribui??o de grandes rios, a modifica??o do ambiente pelo barramento, resulta no estabelecimento de novas popula??es adaptadas ao novo ambiente l?ntico, relativamente fechado, j? que os pequenos riachos e ribeir?es constituem rotas com baixa probabilidade de migra??o de peixes; nestes casos os peixes apresentam maior probabilidade de desenvolvimento de mecanismos de ocupa??es dos nichos dispon?veis como a varia??o temporal. Este trabalho visa determinar a composi??o da ictiofauna e suas varia??es em resposta aos ciclos diurnal e sazonal no Reservat?rio de Lajes, RJ, um ambiente oligotr?fico constru?do nas encosta da serra do mar, pelo barramento de pequenos ribeir?es. Adicionalmente, foram testadas influ?ncias de vari?veis ambientais na ocorr?ncia dos peixes mais abundantes. Os peixes foram coletados com rede de espera, entre setembro/2001 e agosto/2002, com as redes sendo revisadas a cada 3 horas ao longo de um per?odo de 24 horas. Compara??es da abund?ncia relativa dos peixes e das vari?veis ambientais entre as esta??es do ano e entre os per?odos do ciclo dia/noite (dia, noite e crespusculo=amanhacer e anoitecer) foram realizadas utilizando testes n?oparam?tricos univariados e padr?es foram determinados por an?lises multivariadas. Um total de 696 indiv?duos, pesando 78172,06g, compreendendo 19 esp?cies, foi capturado nas 64 amostras. As esp?cies numericamente mais abundantes em ordem decrescente foram Astyanax parahybae, Oligosarus hepsetus, Trachelyopterus striatulus, Metynnis maculatus e Geophagus brasiliensis, representado mais de 58% do total de capturas, e contribuindo cada uma acima de 10% do n?mero, e de 35% de ocorr?ncia nas amostras. Estas esp?cies abundantes, com exce??o de M. maculatus, apresentaram significativa (p<0,05) varia??o diurnal na abund?ncia relativa. As esp?cies de h?bitos noturno/crespuscular foram os Characiformes A. parahybae e O. hepsetus e o Siluriformes T. striatulus, enquanto G. brasiliensis apresentou h?bito diurno/ crepuscular. Sazonalmente, diferen?as significativas (p<0,05) foram encontradas apenas para M. maculatus com picos no ver?o e menores valores no inverno. As vari?veis ambientais analisadas (condutividade, n?vel da ?gua, oxig?nio dissolvido, pH, pluviosidade, profundidade, temperatura e transpar?ncia) n?o apresentaram diferen?as ao longo do ciclo dia/noite, embora todas, com exce??o da transpar?ncia, tenham variado significativamente (p<0,05) no ciclo sazonal. Atrav?s das analises multivariadas de ordena??o e agrupamento, foram detectados dois tipos de assembl?ias, uma associada ao per?odo diurno e outra ao per?odo noturno, por?m nenhum padr?o sazonal foi detectado; em rela??o ?s vari?veis ambientais, estas mesmas an?lises multivariadas indicaram um padr?o sazonal bem definido e nenhum padr?o ao longo do ciclo dia/noite. Menores diversidades (H?-Shannon-Wiener), riqueza (D-Margalef), n?mero de esp?cies e de indiv?duos ocorreram durante o per?odo diurno, em todas as esta??es do ano. A estrat?gia de separa??o diurnal, mais que a sazonal ou as vari?veis ambientais, foi o mecanismo utilizado pelas esp?cies abundantes para coexistirem no Reservat?rio de Lajes, com a maior parte da comunidade apresentando atividade noturna.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }