@MASTERSTHESIS{ 2005:1961006561, title = {Aporte de serrapilheira e chuva de sementes como bioindicadores de recupera??o ambiental em fragmentos da Floresta Atl?ntica}, year = {2005}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/446", abstract = "A fragmenta??o florestal acarreta em grandes mudan?as na estrutura e din?mica das florestas, por?m, poucos s?o os estudos sobre a influ?ncia da fragmenta??o na produ??o de sementes e na deposi??o de serrapilheira. O estudo teve como objetivo a compara??o e a avalia??o entre os padr?es espaciais e temporais da chuva de sementes e da deposi??o de serrapilheira em quatro fragmentos de floresta atl?ntica considerando seu grau de isolamento (dist?ncia) e tamanho, avaliando a possibilidade de utilizar a chuva de sementes e o aporte de serrapilheira como bioindicadores de degrada??o ambiental. Em cada um dos fragmentos isolados (F3= 3.2 ha; F4= 62 ha) e conectados (F2 = 8 ha; F1= 23 ha) de diferentes tamanhos foram instaladas 16 colhetores a quatro diferentes dist?ncias da borda, e o material depositado coletado mensalmente durante 11 meses do ano de 2004. Correla??o, an?lises de componentes principais (PCA), esp?cies indicadoras e agrupamento foram aplicadas para definir as rela??es entre as esp?cies e as caracter?sticas dos fragmentos estudados, assim como os padr?es de deposi??o de serrapilheira. Para comparar os fragmentos foram calculados o ?ndice de diversidade de Shannon-Weaver (H ), riqueza de Margaleff (d) e de equitabilidade de Pielou (J). Olyra taquara (Poaceae), Mikania sp. (Asteraceae), Cecropia sp. (Moraceae) e Miconia sp. (Melastomataceae) representaram 83,5% das sementes depositadas no estudo. A densidade de sementes aportadas foi em m?dia 116,3 prop?gulos/m2. A maior similaridade em rela??o ? composi??o e densidade das esp?cies vegetais foi encontrado entre os fragmentos localizados a 150 m de dist?ncia um do outro, estando o menor e mais distantes deles completamente isolado dos demais. Todos os fragmentos apresentaram baixa diversidade (H ? 2.0), baixa equitabilidade (J= 0,5084; Jesperado= 1) e riqueza (d= 0,80) e baixa densidade da chuva de sementes em rela??o ? m?dia esperada (> 500 prop?gulos/m2), com alta freq??ncia de esp?cies pioneiras. A maior riqueza foi obtida no fragmento menor, por?m com baixa equitabilidade indicando que poucas esp?cies apresentam grande n?mero de indiv?duos. O pico de produ??o de sementes totais e dispersas pelo vento ocorreu no in?cio do per?odo das chuvas, em outubro, e das zooc?ricas no m?s de mar?o, final do per?odo chuvoso. O n?mero de esp?cies tendeu a aumentar da borda para o interior do fragmento. Os fragmentos depositaram em m?dia 4,9 t/ha de material dec?duo durante o estudo, dos quais 69,4% corresponderam a folhas, 14,2% a galhos, 6,4% de material reprodutivo e 10% de res?duos. A sazonalidade foi marcada por um per?odo de maior deposi??o no final do per?odo mais seco do ano, entre os meses de setembro e novembro. O tamanho e a dist?ncia dos fragmentos, assim como a dist?ncia das parcelas em rela??o a borda, n?o apresentaram diferen?as significativas, apesar do fragmento F2 demonstrar tend?ncia a maior deposi??o. A chuva de sementes demonstrou ser um bom bioindicador para indicar o estado de degrada??o de fragmentos florestais, ao contr?rio da deposi??o de serrapilheira que se demonstrou de dif?cil interpreta??o.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }