@MASTERSTHESIS{ 2005:484048395, title = {Anatomia e perfil lignoídico do lenho e da folhas de Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins}, year = {2005}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/439", abstract = "A associação da quimíca com os caracteres morfológicos tem possibilitado a compreensão da filogenia, ecologia e taxonomia de grupos vegetais. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi caracterizar a anatomia, teor e a composição química da lignina do lenho e das folhas de M. schottiana. Trata-se uma espécie arbustivo-arbórea, pertencente à família Monimiaceae, que possui ampla distribuição na Floresta Atlântica e vem sendo utilizada na medicina popular e na fabricação de pequenos objetos. Foram selecionados 5 indivíduos com diâmetro ≥ 20cm, ramos retos e cilíndricos na Reserva Biológica do Tinguá RJ (22º 28 e 22º 39 S e 43º 13 e 43º 34 W). Para análise estrutural e lignoídica do lenho, foram retiradas amostras a 1,30 e 1,35 m de altura do solo, respectivamente, e coletadas folhas de sombra e sol expandidas. A quantificação da lignina, do lenho e das folhas foi feita pelo método de Klason, e a análise qualitativa utilizando os reagentes de Maüle e Wisner. A presença de tilos com gotas lipídicas, vasos com apêndices e parênquima apotraqueal difuso foram caracteres encontrados no lenho que auxiliaram na distinção da espécie. As placas de perfuração escalariformes com muitas barras 20-40, a ocorrência de pontoações escalariformes foram considerados caracteres basais que corroboram o status primitivo atribuído à família. O índice de mesomorfia indicou que os indivíduos crescem em ambientes onde não ocorre déficit hídrico. Nas folhas de M. schottiana foram encontradas as seguintes características taxonômicas: tricomas tectores unicelulares curtos e longos, e dibraqueados; parênquima colenquimatoso desenvolvido, o arranjo e localização dos idioblastos com substâncias fenólicas e a presença de grandes cristais. A exposição a uma menor ou maior intensidade luminosa levou a distinção entre as folhas de sombra e sol, sendo que a última apresentou dimensões maiores, no estrato subepidérmico, nos parênquimas paliçádico e lacunoso, na freqüência estomática e no comprimento e espessura das fibrotraqueóides. Os testes histoquímicos revelaram unidades siringílicas e guaiacílicas, tanto no lenho quanto nas folhas de M. schottiana. A exposição das folhas a diferentes intensidades luminosas não afetou o teor de lignina na espécie estudada. No lenho foi constatada uma proporção elevada dessas unidades indicando, o habito lenhoso.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }