@PHDTHESIS{ 2009:1459836434, title = {Presen?a de dinoflagelados bent?nicos potencialmente t?xicos: identifica??o do perigo em ?reas destinadas ? maricultura na Ba?a de Sepetiba, RJ}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/431", abstract = "A malacocultura (cultivo de moluscos) ? a segunda atividade mais expressiva da maricultura brasileira, onde o cultivo de moluscos bivalvos (mexilh?es, ostras e vieiras) destaca-se nacionalmente. Como alimento utilizado pelo homem, os bivalvos s?o considerados de excelente valor nutricional, pois cont?m prote?nas de excelente valor biol?gico, baixo teor de gorduras, vitaminas, minerais e carboidratos. No entanto, a contamina??o destes organismos por algas t?xicas e pelas ficotoxinas constitui um perigo para a sa?de dos consumidores, principalmente nas ?reas de produ??o sem monitoramento, consideradas pela Comiss?o Oceanogr?fica Intergovernamental de alto risco para a sa?de p?blica. O monitoramento efetivo ? a ?nica forma de garantir a qualidade higi?nico-sanit?ria do molusco comercializado e a seguran?a do consumidor. Nas Ba?as de Sepetiba e Ilha Grande (RJ) a ficotoxina diarr?ica ?cido okadaico (AO) foi detectada em mexilh?es de bancos naturais e cultivados. Sua produ??o foi associada a dinoflagelados planct?nicos do g?nero Dinophysis. No entanto, o papel de dinoflagelados bent?nicos na produ??o de AO e de outras ficotoxinas de origem bent?nica ainda ? pouco estudado. Neste contexto, o presente estudo objetivou investigar a ocorr?ncia de dinoflagelados bent?nicos potencialmente t?xicos associados ? macroalgas coletadas nas ilhas Gua?ba e Marambaia por serem ?reas de cultivo e de extra??o natural de mexilh?es (Perna perna). Macroalgas foram coletadas mensalmente (janeiro a dezembro de 2008) por mergulho livre (1 metro), usando bolsa de polietileno. Em seguida foram transferidas para garrafas de polietileno e agitadas (1 minuto) para separar os dinoflagelados ep?fitos. O material foi filtrado em diferentes malhas (150, 115 e 20?m) e o volume final de 250ml foi concentrado e fixado. Somente os dinoflagelados potencialmente t?xicos e nocivos foram identificados e quantificados (M?todo de Utherm?l) sob microscopia invertida. As macroalgas foram fixadas e identificadas. A densidade celular de dinoflagelados foi expressa em rela??o ao peso seco da macroalga (c?lulas.g-1). Foram identificadas 32 esp?cies de macroalgas (8 feof?ceas, 6 clorof?ceas e 18 rodof?ceas). A partir de 97 amostras de dinoflagelados identificou-se 11 morfotipos de dinoflagelados: Coolia sp., Prorocentrum cf. arenarium, P. cf. balticum, P. cf. concavum, P. cf. emarginatum, P. gracile, P. cf. lima, P. cf. mexicanum, P. micans, Ostreopsis sp1 e sp2 ocorrendo em Padina, Sargassum, Codium, Caulerpa e Laur?ncia, substratos mais freq?entes no per?odo estudado. A an?lise de vari?ncia bifatorial mostrou diferen?as espaciais e temporais entre as concentra??es de Ostreopsis e Prorocentrum. Ostreopsis ocorreu ao longo de todo o ano, em ambos locais associados principalmente ? Padina gymnospora. A ilha Gua?ba apresentou constantemente maiores densidades celulares e riqueza de Prorocentrum. O ver?o foi ? ?poca do ano onde Prorocentrum foi mais abundante. Coolia apresentou ocorr?ncia pontual e espor?dica. O conhecimento da ocorr?ncia de dinoflagelados potencialmente t?xicos ? importante para melhor compreender a real implica??o dessas esp?cies na produ??o e transfer?ncia de toxinas na teia tr?fica costeira, al?m de poder contribuir, com as informa??es geradas, para o desenvolvimento da maricultura respons?vel no litoral sul do Rio de Janeiro sob a perspectiva do alimento seguro.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia e Tecnologia de Alimentos}, note = {Instituto de Tecnologia} }