@MASTERSTHESIS{ 2011:1136609148, title = {Intoxica??o por Metternichia princeps (Solanaceae) em coelhos.}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3900", abstract = "Metternichia princeps var. princeps ? uma ?rvore de crescimento arbustivo, da fam?lia Solanaceae, end?mica da Mata Atl?ntica cuja ocorr?ncia est? registrada desde o estado do Rio de Janeiro at? a Bahia. ? conhecida popularmente com o nome de ?caf? do mato? e ?trombeteira?. Recentemente, verificou-se a ocorr?ncia natural de intoxica??o por M. princeps em caprinos, que desenvolveram doen?a renal. Folhas de M. princeps foram coletadas no munic?pio de Itagua?, Rio de Janeiro, local onde foi diagnosticado o primeiro caso natural da intoxica??o em caprinos. Neste estudo, as folhas de M. princeps dessecadas administradas por via intrag?strica atrav?s de sonda, causou a morte de 7 de 9 coelhos nas doses a partir de 0,125g/kg a 0,25g/kg. Os dois coelhos que adoeceram mas sobreviveram ?s doses de 0,0625 e de 0,125g/kg, receberam uma dose letal da planta dois meses mais tarde, morreram, indicando que n?o houve desenvolvimento de toler?ncia ? toxidez da planta. A planta dessecada administrada seis meses ap?s a coleta, s? causou a morte do coelho que recebeu a dose de 1,0g/kg, demonstrando que a planta armazenada perdeu em toxidez. Os brotos frescos causaram a morte de tr?s dos seis coelhos, nas doses de 1,55g/kg a 3,0g/kg. As folhas maduras frescas causaram a morte de um dos quatro coelhos, na dose de 2,0g/kg, o que sugere que n?o haja diferen?as na toxidez entre a brota??o e as folhas maduras. As folhas dessecadas causaram a morte dos coelhos em doses menores que as folhas frescas, que talvez possa ser explicado pelo modo de administra??o da planta, no caso das folhas dessecadas em poucos minutos, no caso das folhas frescas as doses eram ingeridas durante um a dois dias, o que influenciaria a rapidez da absor??o do princ?pio t?xico da planta. Tanto com administra??es de folhas dessecadas como de folhas frescas maduras e brotos, predominaram no quadro clinicopatol?gico, altera??es relativas ao cora??o e ao f?gado. Os coelhos tornaram-se ap?ticos, com mucosas p?lidas a cian?ticas, orelhas frias at? que subitamente se debatiam fortemente na gaiola, faziam movimentos de pedalagem, vocalizavam, apresentavam acentuada dispn?ia e morriam. ? necropsia, o f?gado apresentava-se bastante p?lido e com evidencia??o da lobula??o hep?tica; os demais ?rg?os encontravam-se congestos e a vasculariza??o ingurgitada. ? histopatologia, as les?es mais relevantes caracterizaram-se por tumefa??o difusa do citoplasma dos hepat?citos com focos de necrose incipiente e severa congest?o centrolobular; no cora??o havia pequenos grupos de fibras card?acas com aumento de eosinofilia, picnose e vacuoliza??o. Baseado nesses achados, conclui-se que o coelho ? sens?vel ? M. princeps e que o princ?pio t?xico respons?vel pelo quadro clinicopatol?gico da intoxica??o por M. princeps nos caprinos, em que predominam altera??es renais talvez n?o seja o mesmo princ?pio respons?vel pela intoxica??o dos coelhos, em que predominam altera??es card?acas e hep?ticas ou o coelho reage de maneira diferente do caprino.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina Veterin?ria (Patologia e Ci?ncias Cl?nicas)}, note = {Instituto de Veterin?ria} }